E lá estava ele. O todo poderoso. O onipresente. O onisciente. O onipotente. Deus. Sentado, rodeado de dez virgens, quando seu mensageiro, Hermes, chega eufórico. “Senhor Deus todo poderoso, onipresente, onisciente e onipotente, chego-lhe para vos comunicar...” Deus o intromete, “Eu já sei de tudo Hermes. Sou onisciente”.
Hermes faz cara de fidalgo (?) e permanece boquiaberto. Deus continua “a Terra foi destruída, eu sei. Pouco me importa, eu já estava cansado de toda aquela balela de aquecimento global e ... e... como se diz? Ah! Derretimento das calotas oculares.” Hermes engole seco “Senhor... você quis dizer ‘calotas polares’ presumo eu”.
Deus olha para os lados, envergonhado. O que poderia ter ocorrido com a sua perfeição? Essa era a 21498279872° vez que alguém o corrigia só nesse bilênio. “Vou sair para dar uma caminhada” disse Deus aos seus servos. Mesmo ele sendo onipresente, estando ele assim em todos os lugares, ele podia sair por ai e andar. Poucos entendem essa lógica, mas para não causar pânico generalizado, vamos imaginá-lo como um velho barbudo super foda e bombado materializado em um corpo que pode se locomover normalmente.
E assim partiu Deus para sua última caminhada solitária sobre as nuvens fofas de algum lugar (que não eram da Terra). Deus refletia sobre tudo no universo. Distraído com seus pensamentos, não viu o buraco que existia na nuvem. Não chegou a tropeçar, apenas caiu e nunca mais apareceu para dar “oi”.
O universo entrou em colapso, se transformando em um enorme buraco de “nada”.
Moral: "Aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra, poder sempiterno. Amem." Timóteo 6:16 (hummm...)
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Um comentário:
Não sei o que minha mãe vai pensar se ler isso. Acho que não vai mais deixar eu te namorar :/
HAHA
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