9.10.08

TATTOO II - Dino

Qual é primeira coisa que vem em nossa mente (nossa mente sã e sem contaminações, de uma pureza fratanante e gorbital)?
Que obviamente isso não é uma tatuagem real, deve ser uma daquelas que vêm no chiclete ou no chocolate ou no pacote de salgadinho ou, quem sabe, porque não, ainda mesmo, poderia vir a calhar, na camisinha?
A tatuagem é ridícula? Sim. Mas é muito grande para vir em uma embalagem. Estamos diante de uma situação delicada, Jundréia (Jurema + Andréia, vulgo Déia) é viciada em dinossauros. Isso mesmo, aqueles répteis gigantes e pré-históricos, dotados de patinhas e escamas escamosas.
Déia é ainda mais viciada em bebidas alcoólicas, isso mesmo, aquele pozinho branco disposto em forma de risco e inalado com um canudo.
Em uma de suas viagens para Colômbia, Déia estava viajando no álcool e se tatuou com o primeiro vendedor de giz-branco-para-quadro-negro que viu pela frente. A escolha mais peculiar, mais peculiar ainda que esta história, foi o local de sua tatuagem, um brontossauro na bunda.
Ah! A imagem acima é outra tatuagem que Déia tem, mas essa é completamente normal.

28.8.08

TATTOO I - CU

Olha só que coisa mais retardada. Isso é real minha gente, alguém fez esta merda na barriga.
Acontece que Tavares sempre foi fascinado por anus, cu, rabo, butão, hugo, tubo, sabugo, cágado, entre outro.
O ser humano é realmente um ser surpreendente, magnífico, misterioso, fascinante, que causa fascínio, incompreendido e belo. Mas Tavares não é. O bixo escroto! Vai gostar de cu assim na casa do caralho (o cu).
Dizem que o gosto de Tavares pelo orifício abismal humano teve origem em sua infância, quando o mesmo decidiu acampar em um morro fascinante perto de sua casa. Na subida, Tavares não viu o buraco, tropeçou e caiu. O que isso tem a ver com cu, poucas pessoas conseguem explicar.
Já um de seus melhores amigos Anúbio, afirma com uma fascinante convicção que o motivo de sua adoração provém de uma tarde ensolarada de domingo na qual Tavares avistou uma borboleta no horizonte e acenou para ela em movimentos circulares.
Sim, é uma história que não causa fascínio nenhum, mas a tatuagem é engraçada.

19.8.08

AGOSTO LOUCO IV - Emo (de bosta) Louco

Esse é um mês de loucos. Esse cara é emo, não preciso falar mais nada, louco.
Ele não gosta de cagar nas paredes, de pular de prédios, de colocar crianças no microondas, de enfiar o dedo no cu, OPA!, isso ele gosta, mas enfim...
Ele é apenas um ser menor, que usa roupas e penteado para ser igual aos outros, que gosta de chorar, que gosta de tirar milhões de fotos de si mesmo, que gosta de lamber os amiguinhos em público (não me entendam mau! Não sou contra o homossexualismo, apenas contra a putaria pública tanto de homos quanto de héteros), que acha que é o centro do universo, que participa desse movimento ridículo e massivo, porém não confessa... deu pra entender. De todos os seres apresentados, esse é o mais louco.
Agosto não merecia um ser desse, agosto merece seres loucos de verdade, subversivos e revolucionários, como o Jubileu.
Esse daqui nem tem nome, ele não merece um.
Nesse momento, eu não espero que você ria e peide ao mesmo tempo. Desejo que você faça uma cara feia e vomite no monitor.
Você está vomitando né? Está dizendo “tire esse emo de merda daqui”. Eu sinto o cheiro azedo de seu vômito, repleto de petelecos de arroz com batata palha. Hummmm strogonoff! Guarde esse vomito, coloque pra dentro de novo. Vá para o shopping e gaste toda essa energia sepulcral na cara de um louco desses.
Você se sentirá melhor. Eu me senti.

18.8.08

AGOSTO LOUCO III - Vovó Louca

Eu sabia, desde que nasci, que vovó Clotilde ia ser assassinada. Cedo ou tarde. Na verdade foi bem à noite, às 23 horas.
Ela não era uma pessoa muito amigável, só gostava de uma pessoa no mundo. De mim e o Jubileu (que era o gato do vizinho, então não conta como uma pessoa).
Então era isso, enquanto eu não estava presente, vovó Clotilde era uma pessoa insuportável, louca de pedra, doidinha da rocha, insana de montanhas, biruta de arenito e tansa do basalto.
Algumas pessoas têm certas manias que as outras não conseguem compreender e acham que a pessoa é louca só por causa disso. Pois, vovó tinha a mania de se trancar nos aposentos e cagar em tudo quanto é canto, ou seja, louca varrida.
Vovó tinha uma disposição pra cagar que não era normal, possuía uma bosta densa e emblemática, um tanto quanto saporífica e desmantelada, de uma consistência ímpar e de aroma bélico, quase gatalhante.
Resumindo, era uma bosta de merda, e ela colocava em todos os lugares por onde passava. Sendo assim, fica fácil especular quem a matou. Óbvio que foi a empregada, que não agüentava mais tanta merda.
A empregada varreu a vovó da face da Terra, limpou a merda em pessoa, passou desinfetante no estrume, matou minha vovozinha. A empregada foi homenageada como empregada do mês, teve sua foto pregada durante um tempo na parede da cozinha da casa e depois foi esquecida e virou faxineira. Profissão em que não obteve sucesso.

15.8.08

AGOSTO LOUCO II - Gato Louco

Ahhhhhh que saudades do Jubileu. Ele era um gato completamente louco, mas e daí? Era o meu gatinho.
Gosto de lembrar dos bons momentos que vivemos juntos, as viagens, as festas, os passeios, os churros que fazíamos na casa da minha avó, as partidas de detetive, truco, gamão.... ahhh Jubileu.
Ai ai, era tão engraçado, ele adorava dirigir veículos. Claro, que por ser um gato, não conseguia dirigir direito. Não me lembro de quantos carros perdi na mão desse merdinha, ele só diriga carros 2.0 pra cima, ai como ele era fofo!
Ele era meio piromaníaco também, gostava de botar fogo em tudo! QUEM NÃO GOSTA? Um dia ele queimou minha mãe, haha tadinha, ficou com queimaduras de -2º em todo o corpo, hoje ela é só um esqueleto com cheiro de peido. Haha ai... Jubileu.
O que mais que ele gostava?.... AH! Lembrei, ele adorava pular de lugares altos, ele era um gato, 7 vidas, caia com o rabo, não tinha problema. Às vezes ele insistia em levar algumas pessoas com ele, hahaha só ele mesmo né? Perdi dois sobrinhos que pularam do quarto andar... esses muleques são sapecas!
Mas a vida é assim, temos que aproveitar. Eu mesmo já colei numa prova! Essas coisas loucas a gente faz mesmo, não adianta.
Só que um dia, um filho da puta do caralho quis matar meu gatinho. Só porque ele tinha jogado um rojão no quarto do bebê deles. Nem aconteceu nada com o bebê! Só o quarto dele que ficou todo preto. Mas preto é uma cor que é fashion pra parede de quarto! Esse tipo de gente, crica com tudo, sem senso de humor.
Mataram meu Jubileu, deram comida envenenada pro gato e ele empacotou. Mas eu vou me vingar, vocês pensam que não? Eu tenho uma plano foda, vou jogar ovo na casa deles, no Halloween só vou dar a opção de Travessuras, vou tocar a campainha e sair correndo, vou passar trote, entre outras coisas más pra caralho!
Me aguardem...

4.8.08

AGOSTO LOUCO I - Cachorro Louco

Totó nasceu no dia 04 de agosto, mês do cachorro louco. Totó era louco. Completamente “nutts”.
Provou sua loucura logo ao nascer, saiu da bucetinha canina de sua mãe, olhou para o lado e viu seus 3 irmãos, estava com fome e os abocanhou. Sua mãe não gostou nada daquilo, mandou Totó para o reformatório. Mas como ele era um cachorro e ela uma cadela, ele não entendeu e ela não conseguiu passar a mensagem direito.
Aos 3 meses, ele foi adotado por uma família estrangeira da Groenlândia, as duas crianças ficaram encantadas com a fofura de Totó.
Não durou muito tempo para a família perceber a loucura do cão. Numa tarde fatídica de agosto, a mãe da família procurava seu filho mais novo quando avistou Totó na frente do forno de microondas, só observando aquele moleque girando dentro do eletrodoméstico.
Não deu outra, a mãe retirou seu filho do forno, abriu o armário, pegou um pacote de pipoca para microondas e colocou para pipocar. Totó não era muito de pipoca, foi observar a janela.
Onde já se viu não gostar de pipoca? Cachorro deve comer de tudo, pensou a mãe. Vamos dar um fim nessa insanidade!
Totó foi sacrificado numa noite não tão fatídica quanto aquela outra. Antes de morrer pensou “pipoca é milho, eu gosto de milho”.

4.7.08

PROFISSÕES IV - Lixeiro

Kronus (puta nome infeliz) se formou em direito. Sabendo que ser advogado era uma profissão para porcos-capitalistas-mercenários-publicitários-propagandistas-direitistas-corruptos-imorais-malfeitores-anti-éticos-capciosos-xurumelantes-carpinteiros-feijões de latinha-rollmops no palito-salafrários-jujubas-ordinários-medíocres-babaloos-chocoleite-carnes de soja-cibernéticos-gordos-estúpidos-bobocas-caras de pudim-fidalgos-peidorreiros-mentirosos-enganadores-abóboras no asfalto-coisas do demu, resolveu ser lixeiro.
Sua grande paixão era pegar o lixo e jogar no caminhão que tinha odores estranhos. Desde pequenino, Kronus idealizava seu futuro como lixeiro.
Certo dia, enquanto pegava o lixo do bairro Paraíso IV em Joinville, Kronus viu uma constituição novinha, intacta e lisinha. Deu uma nostalgia danada de boa de seus tempos de estudante. Largou o lixo no chão, pegou a constituição, colocou-a debaixo do braço e caminhou imponente rumo ao sol escaldante e esperançoso. Como era magnífico aquele astro, aquela bola amarela reluzente, como era bacana, como era supimpa, como era mais de mil! Kronus não parecia caminhar, ele marchava, ele desfilava, ele era o centro do universo naquele momento. Não para o motorista do caminhão de lixo, que não viu Kronus andando que nem um retardado, passou por cima, parou, recolheu o lixo (Kronus) do chão e jogou no triturador.

História dedicada a Daniel Teixe.

3.7.08

PROFISSÕES III - Publicitário

Porcos-capitalistas-mercenários-publicitários-propagandistas-direitistas-corruptos-imorais-malfeitores-anti-éticos-capciosos-xurumelantes-carpinteiros-feijões de latinha-rollmops no palito-salafrários-jujubas-ordinários-medíocres-babaloos-chocoleite-carnes de soja-cibernéticos-gordos-estúpidos-bobocas-caras de pudim-fidalgos-peidorreiros-mentirosos-enganadores-abóboras no asfalto-coisas do demu! Isso descreve bem essa profissão. Ops! Me enganei... estava descrevendo os advogados.

26.6.08

PROFISSÕES II - Funcionário Público

Em um determinado momento de sua vida, Hugo não sabia mais o que fazer da sua vida. Virou funcionário público. Fazia parte de uma operação (que já durava anos) de tapar os buracos na rua com asfalto de má qualidade. Anos atrás, a prefeitura percebeu que milhões de pessoas morriam devido aos buracos na rua. O fenômeno ficou conhecido como “Fenômenos percebido pela prefeitura em que milhões de pessoas morrem devido aos buracos na rua”. Hugo entrou com tudo no projeto.
O primeiro buraco tapado por ele, entrou para a história do município em que morava. Era um buraco límpido, escamoso e capcioso, assemelhava-se muito a um ornitorrinco sem pelos e sem bico.
Hugo tremia diante do espetáculo a sua frente. Ele percebeu que tapar buracos era seu sonho, sua sina e sua profissão. Pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Aquilo era como uma poesia que entrava em Hugo, sua pele estremeceu, ele soltou um leve peidinho de emoção, olhou para os lados, ninguém percebeu, soltou outro e voltou para casa realizado.
Dois meses depois o buraco estava destapado. Seu chefe o chamou para conversar, Hugo estremeceu e tentou soltar um peidinho, mas acabou se borrando.
Seu chefe disse que deveria voltar lá e tapar o buraco de uma vez por todas. Nosso humilde funcionário público voltou e tapou o buraco pela segunda vez, mas o buraco sempre voltava a aparecer.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
Hugo voltou e pegou a máquina para tapar o buraco, tapou o buraco e o buraco ficou tapado. Mas depois de algum tempo, lá estava a porra do buraco de novo.
O prefeito tomou uma decisão drástica. Mandou amputar a cidade do buraco pra baixo. Uma bomba foi lançada no local determinado, Hugo encontrava-se tapando o buraco e não sobreviveu ao choque.
O que ninguém percebeu foi que a bomba gerou um buraco ainda maior do que já estava lá. Contrataram um tal de Bugo para tapá-lo.

24.6.08

PROFISSÕES I.I - Medicina

Vic tentava prestar atenção no que estava anotando, mas as palavras do paciente ecoavam em sua cabeça (favor acrescentar um eco e um slow motion na frase a seguir) "Enfiei uma calcinha no cu...no cu... no cu..." .
O mundo a sua volta girava, a mesa girava, as camas giravam, seu pinguelo dentro da calça girava, o pião girava, o paciente dançava... OPA! Vic se deu conta, finalmente, de que seu anti-séptico bucal era forte demais, estava deixando-o alcoolizado durante as manhãs. Vic era um cara sagaz.
Bom, voltando. O paciente respondeu "A calcinha tinha uma estampa de oncinha doutor, 80% algodão, 10% lycra e 10% buraco". "Hummmm..." retrucou o doutor "...selvagem essa calcinha". O paciente desatochava do cu a calça encharcada de sangue, o cheiro poderia ser representado por uma mistura de alcachofras fritas na manteiga com leite coalhado e uma pitada de gorgonzola fresca. "Foi a coisa mais idiota que eu já fiz na vida doutor, não sei porque, mas eu enfiei uma calcinha no cu".
Victorsonson analisava a situação. Pensou em examinar o pobre indivíduo, mas seria nojento demais. Pensou "enfiar minha mão onde uma calcinha de onça foi enfiada... hummm melhor não". Dirigiu-se até sua prateleira e examinou seus livros tijolísticos, um por um. Abriu em uma determinada página e encontrou uma revistinha da turma da Mônica... MAGALI, sua personagem favorita. Lembrou de sua infância e soltou um riso nostálgico. Lembrou do pão feito por sua avó, o capim no mato, o banheiro sujo... aqueles eram tempos bons.
Tomou uma decisão, iria atender este paciente e este seria o seu último, se mudaria para o campo e viveria feliz para sempre. Virou para um cirurgião que passava pela sala e disse firmemente, pensando que sua decisão era sábia demais para um ser humano comum "Mande amputar esse senhor da cintura para baixo".
E saiu, jogou o jaleco na incineradora do PA (que se juntou a diversos salgadinhos suculentos), jogou o estetoscópio no lixo reciclável e caminhou para a saída do hospital. Chegou na porta e viu todo aquele mundo que o esperava, era belo e esperançoso. Se achou um idiota, se arrependeu e voltou, adorava sua profissão.

20.6.08

PROFISSÕES I.0 - Medicina

“Tudo que morre, um dia volta.”
- Adolescente número 56 na contagem de morte de Jason Voorhees.

Eu não poderia retornar ao meu lindo e querido blog de maneira melhor. A primeira série deste retorno trata do principal motivo que me fez afastar do blog. PROFISSÕES.

Consegui empregos e minha criatividade foi sugada de modo desumano pelos profissionais que me empregaram.

Não que eu esteja desempregado agora, mas estou vagabundiando.

Vamos lá... me desejem sorte.



E como eu já dizia, todas as grandes histórias da humanidade (menos a bíblia) começam (bem que a bíblia não é uma grande história) com um (ta, ela é grande em número de páginas) nome (bem que as editoras têm lançado bíblia versão pocket, e minimizam a grandeza da história) e o nome dessa vez (péra aí, já volto) (voltei) é Victorsonson.

Vic, como era chamado pelos amigos, trabalhava em um pronto atendimento em um bairro pobre de sua cidade. Seu horário de trabalho era das 2 horas da manhã até as 17 horas. Sim, sim... Vic era um trabalhador esforçado, mas como se formou especializado em “pirotécnica psicodélica capciosa”, era muito requisitado por toda a cidade.

No dia fatídico e filgalgístico 22 de agosto do ano 33665844 no calendário Panguístico (já que azucrinei a bíblia no início, não vou pagar pau pro ano cristão), Vic recebeu uma carta (caralho! Quantos parênteses... mas são necessários. Vic recebeu uma carta pois o PA era muito antigo e sem a estrutura necessária, as pessoas não tinham BIP, Celular, fax, telefone, etc... Então, as chamadas de emergência eram enviadas pelo correio para o próprio PA. QUE DOIDO ISSO, né?) dizendo que uma pessoa há três dias atrás precisava ser socorrida imediatamente. Ela se encontrava na sala de ortopedia/necrotério (sim, o PA em que Vic trabalhava era pequeno e sem recursos. Só para vocês terem uma noção, o forno da cantina também era o incinerador do lixo hospitalar. QUE DOIDO ISSO, né?).

Vic correu feito uma abóbora no asfalto e em menos de 3 segundos estava no ponto de ônibus. Percebeu que não era ali a sala de ortopedia e correu feito uma pessoa normal para o local correto.

Chegando lá se deparou com um senhor de 35 anos, em pé, com a calça cheia de um líquido vermelho/bordô que Vic julgou imediatamente como sendo uma mistura de groselha com corante alimentício.

Indicou ao paciente para que se sentasse e o pobre senhor respondeu que não podia. “Ah mas é óbvio, o senhor se melecaria todo com essa mistura esquisita.” O paciente olhou para o doutor “Doutor, eu enfiei uma calcinha no cu!”.

Vic não acreditava naquilo. Teve um momento de iluminação e disse “Isso na sua calça é sangue!”. O doutor se sentiu bem, mostrou ser um ser inteligente e com capacidade de associar as idéias.

O paciente retrucou “DOUTOR! EU ENFIEI UMA CALCINHA NO CU!”.

“Ah, mas esse paciente fala alto de mais!” pensou Victorsonson. Olhou calmamente para o paciente, que agora exalava um cheiro fétido, retirou a prancheta para iniciar suas anotações e disse “De que cor era a calcinha?”.

Continua...