Dedicou-se aos estudos para representar o seu Estado no programa, Santa Catarina, chegou às finais das eliminatórias em sua escola contra um sujeito chamado Joelson. Depois de quatro palavras sem errar, pediram para Anacleto soletrar a palavra “jumento”. Devido ao seu sotaque “catarina”, Anacleto soletrou a palavra da seguinte maneira “jumiento”.
Desclassificado, ele começou a cheirar cola. Um dia, enquanto fugia da polícia, Anacleto não viu o enorme buraco na rua, tropeçou, caiu de cabeça, se recompôs e continuou a correr. Mal ele viu que havia um abismo a sua frente. Caiu, foi rolando ladeira abaixo, bateu a cabeça, bateu a coluna, bateu a cabeça de novo, um galho atochou no seu cú, rolou, bateu a cabeça, quebrou a clavícula, fraturou a bacia, quebrou o dedinho do pé, bateu a cabeça e encontrou o chão, onde bateu os olhos.
Em estado vegetativo, a sociedade se comoveu e mandaram uma carta para o Luciano Huck dizendo que o sonho de Anacleto era participar do programa. A Globo também se comoveu e chamaram Anacleto para participar do quadro “Lata-Velha” onde diversos médicos e cirurgiões plásticos tentariam dar “um jeito” em Anacleto.
Mesmo ofendido, os pais do pobre garoto aceitaram o convite. Anacleto só seria “tunado” se os seus pais concordassem em interpretar uma cena da novela Malhação. Eles concordaram. Encenaram divinamente uma cena onde duas pessoas bebiam suco no Gigabyte e discutiam sobre AIDS.
No final do programa, depois de intermináveis merchandisings, revelaram Anacleto transformado. Botaram uma prótese de vinte centímetros em seu pênis, mudaram sua cor para azul, colocaram seios de trezentos miligramas de silicone, incluíram um mp3 player subcutâneo, um dvd player nas suas costas e arrancaram fora sua perna direita por motivos desconhecidos. O programa nunca foi ao ar e Anacleto nunca usou sua prótese, a não ser para mijar.
Moral: “A prefeitura REALMENTE deveria gastar uma verba maior para consertar as irregularidades no asfalto e na geografia do planeta Terra”
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