4.11.07

ANIMAIS INFELIZES III - Porco

Torresminho era um porco feliz. Até que deram um banho nele.

23.10.07

ANIMAIS INFELIZES II - Cão do Inferno

Robsonson era um adorável cachorro. Foi adotado por uma família de evangélicos, onde o pai da família era pastor, o filho era aspirante a pastor e a mãe era lanterninha de cinema.
O cão fez a alegria da família, tiveram dias de extrema felicidade, brincavam no parque, corriam atrás da bolinha, liam a bíblia para o cão, oravam com o cão, iam às sessões de descarrego com o cão e passeavam com o cão. A vida não podia ser melhor.
Porém, a vida não é tão linda quanto parece e Deus não é tão misericordioso quanto dizem por aí. O pai da família, por ser um pastor honesto, despertou a ira de Deus, que resolveu paunocuziar com a família feliz de Robsonson.
Em poucas semanas, o cão começou a ter comportamentos suspeitos. Começou a ouvir Iron Maiden, a fumar cigarro, a beber, a usar só preto, a assistir as novelas da Globo, a idolatrar santos e usar crucifixos.
A família logo levou o pobre cão a uma sessão de descarrego e o demônio (lê-se Deus) do corpo do cão foi finalmente exorcizado.
Robsonson se assustou com o ritual e fugiu. Longe da comunidade evangélica, Deus então poderia usar o cão da maneira que desejasse.
Hoje, Robsonson está completamente possuído pelo demônio (lê-se Deus), sua aparência é asquerosa (veja a foto acima) e mantém um trabalho de vigilância no vaticano, seu apelido é Cérbero.

18.10.07

ANIMAIS INFELIZES I - Porquinho da índia

Conheçam Billy Boy. Ele é um porquinho da índia. De porco ele não tem nada, está mais para um roedor. Ele é um roedor.
Quem o comprou foi seu ex-dono, Bogo Boy. Aos sete anos de idade, Bogo queria um animalzinho de estimação e sua mamãe comprou um porquinho da índia. Em homenagem a si mesmo, Bogo nomeou o pequeno animal de Billy Boy.
Sim, Billy é fofinho. E Bogo não era uma criança exemplar.
A vida de Billy foi sofrida, tadinho de Billy. Bogo costumava jogá-lo na privada para ver o que acontecia. Deixava-o trinta segundos no forno de microondas. Dava pimenta moída de comida. Botava-o dentro de suas calças. Obrigava Billy Boy a usar drogas ilícitas.
Em um belo dia na vida de Billy, um cientista ofereceu cinco reais para Bogo Boy em troca do pequeno animal.
Esse foi o dia mais feliz na vida de Billy, que entrou no carro do cientista e pôde ver toda a cidade em que morava e não conhecia até então.
O carro parou em frente a um laboratório e Billy pensou “Nhinhhhinnhinnrrrrgg”, que na linguagem porquinho-indianes quer dizer “Bom, vejamos, se ele é um cientista, obviamente trabalha em um laboratório”.
Infelizmente a felicidade de Billy acabou naquele infeliz momento. Colocado em uma jaula, o cientista iniciou o processo, chamado por ele de “Termômetro com aspecto de fidalgo introduzido em cobaia peluda – analmente”.
Billy não agüentou, seu cuzinho era muito apertadinho e o termômetro o arrombou. Antes de morrer de hemorragia Billy grunhiu “Nhanhaiiiiixiiii”, que na linguagem porquinho-indianes quer dizer “acho que sou viado”.

21.9.07

VÍCIOS II - Cheiradora

Anacleta era viciada em cheirar. Cheirar a própria merda.
Sempre depois que obrava, levantava a bunda do vaso sanitário e dava uma olhadinha para seu feito e, consequentemente, aspirava com vontade aquele ar fétido que exalava da privada.
Anacleta as vezes defecava em um jornal, para poder sentir melhor o aroma da merda. Cheirava durante horas e, muitas vezes, esquecia de suas responsabilidades.
Perdeu empregos, namorados, contato com familiares e até o seu cachorro devido ao seu vício. Este último possui uma história especial. Anacleta via seu cachorro cheirando a própria merda, mas sempre negava cheirar a da dona. Devido à inveja, Anacleta se desfez do pobre animalzinho.
Por conselho dos amigos, ela se internou em uma clínica psiquiátrica, e depois de dois longos anos de tratamento, hoje Anacleta se considera curada.
Deixou de gostar de cheirar apenas a própria merda e se contenta em cheirar a de qualquer um. Conseguiu um emprego no tratamento de esgoto da cidade, onde pode cheirar bosta o dia inteiro e faz bicos de desentupidora de privada.
Anacleta é o exemplo de que podemos, com muita força de vontade, conciliar o vício com algo útil em nosso dia a dia. Transformou sua fraqueza em força, seu defeito em qualidade, seu nariz em cheirador de bosta, seu vício em trabalho e seu cachorro em sabão.

18.9.07

VÍCIOS I - Heroína

Doberval era viciado em heroína (“era” porque já morreu, morrerá no decorrer desta história absolutamente fantástica). Sua preferida era a mulher maravilha. Gostava também da Xena, das meninas super poderosas, da mulher baleia, da capitã caverna, da Super-girl, da Elektra e da Potranca Alada.
Gastava todo seu dinheiro em gibis, percorria todos os sebos e bancas da cidade e enquanto não possuísse todos os gibis e periféricos de suas heroínas, Doberval não sossegava.
Muitas vezes o dinheiro de seu trabalho, que consistia em revender alguns gibis raros, não era suficiente para sustentar o seu vício. Apesar de morar na rua, Doberval visitava constantemente a casa de seus pais para roubar dinheiro, sua mãe nunca negava ajuda financeira.
Uns dias atrás, Doberval encontrava-se em um estado deplorável, soubera do lançamento do novo gibi especial da mulher maravilha e ficou eufórico para consegui-lo. Quando estava próximo de sua heroína tão querida, Doberval ficava muitas vezes agressivo, eufórico, com as pupilas dilatadas, sentia um prazer intenso e espasmos musculares.
Roubou todos os gibis que viu pela frente, saiu correndo com cerca de 1000 exemplares. Desengonçado, Doberval tropeçou no buraco e caiu de cabeça no chão.
Sem nenhuma ambulância disponível no momento, sem nenhuma vaga em nenhum hospital, devido à urgência, Doberval foi mandado para uma clínica veterinária.
Ficou na clínica durante oito meses se reabilitando, tendo consciência que seu vício na heroína maravilhosa era extremamente desnecessário e nocivo a sua saúde física e mental.
Ao sair da clínica, Doberval recaiu. Roubou mais 1000 exemplares de gibis e recaiu no mesmo buraco que já havia caído. Dessa vez nem a clínica o quis de volta. Doberval apodreceu nos becos sujos da cidade, definhando a cada dia. Com uma magreza assustadora, Doberval pereceu.

30.8.07

DURO DE MATAR 5.5

McClane observar Jesus no fundo do abismo. “Fracote” diz silenciosamente.
Sente, nesse momento, uma gélida lâmina encostar em seu pescoço. Sua cabeça, agora desprendida do resto do seu corpo, rola abismo abaixo.
Atrás de McClane, Connor MacLeod está empunhando sua espada, agora suja de sangue. Ele mesmo, o Highlander.
“Como esse povo é estúpido, todos nós sabemos que os imortais só morrem sendo decapitados.”
O guerreiro imortal desce o abismo para pegar o seu troféu. Ao chegar lá embaixo, encontra somente o corpo de Jesus e nem um sinal da cabeça de McClane.
Trovões tomam contam de um céu límpido, anunciando assim o fim de uma saga interminável.

Todos acreditaram que McClane havia, de algum modo desconhecido, voltado a vida. Mas o que realmente ocorreu, foi que, no momento em que a cabeça de McClane chegava no chão do abismo, no momento em que Highlander dizia sua frase sobre como matar um imortal, Jesus de Nazaré, vulgo Nazareno, em seu último suspiro de vida, deu uma bocha com seu braço direito na cabeça que vinha em sua direção, fazendo-a explodir em migalhas. No último suplício de vida disse “home run”.
McClane está morto, believe or not!

29.8.07

DURO DE MATAR 5.4

Infelizmente NÃO!
McClane se levanta, desatocha o galho do cu e começa a escalar o abismo.
Chega na superfície e se depara com... “não pode ser” pensa McClane, “eu devo estar sonhando, ou melhor!, eu morri e estou no céu. Mas, eu nunca iria para o céu tendo cometido tantos pecados em vida”.
Uma voz vem do ser parado a sua frente “Cale-se insolente!”. “Jesus?” indaga Mc. “Sim, Jesus de Nazaré, você não está morto John McDonalds...”, “é McClane senhor Jesus”, “Cale-se insolente! Apenas estou com fome e queria um McChicken”, “Então você... digo, o Senhor é Jesus?”. “Cale-se insolente! Sim sou Jesus Nazareno”, “O senhor veio me matar? Finalmente?”, “Cale-se! Pela última vez insolência!!”.
Nesse momento a terra treme com a fúria de Jesus, que se aproxima lentamente de John McClane. Aponta o dedo para a cara do imortal (John).
“Você! Você está se rebelando contra todas as forças do universo! Sua morte é iminente! Você...” nesse momento Jesus se distrai com algo, chega mais perto do abismo “... você conseguiu cair desse abismo e não morr...” cai, rola ladeira abaixo, bate a cabeça, bate a coluna, bate a cabeça de novo, um galho atocha no seu cu, rola, bate a cabeça, quebra a clavícula, fratura a bacia, bate a cabeça e encontra o chão, onde bate a coroa de espinhos, fodendo mais ainda sua testa fodida.
Não se preocupem. Ele ressuscitará.

27.8.07

DURO DE MATAR 5.3

Solitário, McClane caminhava sobre a ilha devastada de Manhattam. Lembrava de todos os momentos marcantes de sua vida, quando jogava Baseball com seu pai no jardim, quando comia Hot fucking Dogs na esquina de seu colégio, quando chupava os peitinhos de sua vizinha ninfeta em fúria, quando jogou Time Crisis pela primeira vez no fliperama, quando passava pelas menininhas do colégio e gritava “Vaginas me mordam!” e, finalmente, quando limpava sua bunda, depois de uma bela cagada, com papel higiênico sabor (entenda “sabor” como aroma; claro que se você comer o papel, terá gostinho doce) de pêssego.
Sabia que era um inútil, e como uma pomba caga sem ter consciência de seu ato, McClane decidiu que sua hora havia chegado. Retirou sua pistola sêmen-automática do colete, encostou-a contra seu crânio e apertou o gatilho.
Caso fosse possível observar a cena em câmera lenta, poderíamos reparar que a bala saiu do cano da arma, encostou-se à cabeça de John Fucking Mc Fucking Clane, e voltou imediatamente para o cano da arma, como se a bala tivesse rebatido contra uma parede de titânio. Ou quem sabe adamantium?
A arma de desmanchou na mão de John fucking bla Mc bla bla Clane.
O pobre homem questionava sua imortalidade. Seria ele um vampiro? Um morto - vivo? Ou um simples personagem de um filme de ação, cujo nome “Duro de Matar” enfatiza a possibilidade de o protagonista ser realmente duro de se matar?
O homem divagava em pensamentos sem respostas, caminha em círculos clamando por saciar-se de seus questionamentos, quando resolveu mudar seu percurso caminhando um pouco para a direita, não viu o abismo a sua frente. Caiu, foi rolando ladeira abaixo, bateu a cabeça, bateu a coluna, bateu a cabeça de novo, um galho atochou no seu cú, rolou, bateu a cabeça, quebrou a clavícula, fraturou a bacia, bateu a cabeça e encontrou o chão, onde bateu os olhos.
Estará McClane finalmente morto?

14.8.07

DURO DE MATAR 5.2

Mais da porra da interferência. “Cacete McClane! Você devia estar no filme do Highlander! Minha última tentativa, estou ligando para as forças americanas e estou enviando um presentinho aéreo pra você. It´s time to die bitch!”.
McClane não deu nem um peidinho de medo. Pelo contrário. Sentou em um banco da praça e acendeu um cigarro. Ficou encarando o céu a espera de alguma coisa.
Um cidadão chinfrim que passava por ali se comunicou com a máquina mortífera chamada John McClane “Esse cigarro vai te matar sua besta”. John fucking McClane encarou a podre pessoa ali parada. Seus olhares se cruzaram. O cidadão imbecil entrou em estado de choque, acendeu um cigarro e saiu fora.
O som de um trovão chamou a atenção de McClane, desviou seu olhar para o céu e viu um avião bombardeiro sobrevoando sua careca que refletia a luz do Sol. Algo caiu do avião. UMA BOMBA!
Com toda a calma do mundo, se levantou e esticou as mãos para o céu. A bomba, que era uma bomba atômica, caiu na cabeça calva de McClane. A explosão devastou toda a ilha de Manhattam. McClane perdeu apenas alguns fios de cabelo.
Interferência “Ta, eu sabia que isso ia acontecer, mas resolvi tentar. Acho que está na hora de você criar consciência da aberração que você é e tirar sua própria vida. Eu desisto. Me demito. Good night. And good luck. Câmbio desligo pra sempre”.

13.8.07

DURO DE MATAR 5.1

Alguma interferência sonora. “McClane, você não sairá vivo dessa. Estou enviando o ‘Turbilhão’ para te parar. God be with you”. Que raios era “Turbilhão”? McClane apenas esperava algo grande.
Adentrou em seu auto-super-móvel e dirigia em direção a casa de sua filha, vulgo “Ramba”.
No caminho, McClane avistou um enorme tornado vindo em sua direção. “Turbilhão...” pensou ele com cara de fidalgo (?).
O furacão furiosamente furioso vinha com sua fúria em direção a McClane. Com um sorriso amarelo no rosto, McClane acelerou seu carro ao encontro da fúria furiosa bla bla bla.
Ao se aproximar, muito perto, bem próximo, McClane pula de seu carro e o lança em direção ao furacão. O furacão que rodava em sentido horário, agora vê um carro furiosamente veloz vindo a seu encontro em sentido anti-horário.
Turbilhão se assusta e não entende o que está acontecendo. Também, por ele ser um furacão, não tem que entender nada mesmo.
O furacão entra em colapso e vira poeira.
Mais interferência sonora. “McClaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaane!!!!!!!!!!! Ow blood hell”.
McClane saiu ileso dessa. Provavelmente sairá ileso da próxima também.

9.8.07

DURO DE MATAR 5.0

John McClane levanta de sua cama e caminha em direção a janela para apreciar o dia. Um tiro de bazooka vem em sua direção, ele se joga para o lado e o tiro adentra seu apartamento, destruindo-o.
Recebe nesse instante uma ligação do rádio policial “McClane, cansamos de fazer filme com você. Você nunca morre e todo mundo ta achando que tem alguma falcatrua nisso tudo. Prepare to die!”.
Qualquer outra pessoa borraria a cueca nesse instante. Mas não John McClane. Ele soltou um urro, vestiu sua roupa, pegou suas armar, o estilete, o relógio suíço, o porta copos, umas três camisinhas (é sempre bom sair prevenido de casa), um agasalho de lã (é sempre bom sair prevenido de casa) e um copo de uísque.
Pegou tranquilamente o elevador. Três homens vestidos de ninja se escondiam nas partes escuras do ambiente. McClane tinha nove andares para acabar com aqueles impostores. Apertou o saco de um, deu uma cabeçada no outro e um outro desapareceu em uma nuvem de fumaça.
Reapareceu com uma Katana na mão e o golpe estava armado. McClane pegou a espada, entorto-a e colocou na boca, mascando que nem um chiclete. O terceiro ninja achou que aquilo era um sonho e morreu.
Aquilo não era um sonho... era John McClane! Tãn Tãn!

6.8.07

PESSOAS/CAMISETAS IV - Vanusa

Conheçam Vanusa.
Ela é a irmã mais nova de Gordones, tia de Gordinez. Seu apelido é “Torrones”. Também já a chamaram de “Torresminho Crocante”, “Torrão” e “Vanusinha”. Ela não gosta de torresmo. Ela é sexy. Ela tem um corpão. Na hora do sexo, ela nunca vai por cima. Ela não sabe por que a Kelly está no meio da sua família nesse blog. O dedo de Vanusa pesa igual aos peitos de Kelly. Sua comida favorita é alface. Sua bebida favorita é óleo de girassol. Ela tem o poder. O He-man tem a força.

5.8.07

PESSOAS/CAMISETAS III - Gordones

Conheçam Gordones.
Ele queria chamar seu filho de Júnior, mas sua esposa preferiu “Gordinez”. Quando tinha dois anos de idade, seus pais, Gordóvisky e Matilda, acharam que ele era anoréxico. Ele superou essa doença. Ele ainda tem fimose. Os médicos nunca acharam o seu pênis. Ele recusou uma operação de redução estomacal. Ele acha bigode charmoso ao extremo, e ele está certo. Ele acha que na camiseta está escrito “Eu deu um pau na porra da anorexia”, e ele está certo. Ele considera seu filho anoréxico. Ele adora o Homer Simpson. Ele precisa cagar agora. Acabou o papel. Chama o Gordinez. Gordinez saiu para brincar. Limpa com a mão! Eu não alcanço! Então como você limpava com o papel? Putz, sabe que eu não sei. Ele nunca limpou a bunda.

3.8.07

PESSOAS/CAMISETAS II - Kelly

Conheçam Kelly.
Ela não botou silicone. Ela é burra. Ela acabou de soltar um barro. Mal ela sabe que o seu outro cérebro não funciona direito. Ela chama seu cocô de peixe-kibe, pois um dia, quando ela era pequena, foi à praia e, brincando na beira do mar, avistou um lindo e exótico peixe que boiava, pegou-o e ele se desfez na sua mão; posteriormente sua mãe esclareceu o ocorrido. Ela não conhece o Gordinez. ELA ESTÁ USANDO SUTIÃ!

Obs. Pra quem não entende inglês, a tradução da camiseta é “Eu gostaria que esses fossem cérebros, mas e daí eu sou burra mesmo, se fosse desejar isso eu também queria um chocolate e jujubas agora.”

26.7.07

PESSOAS/CAMISETAS I - Gordinez

Conheçam Gordinez.
Ele é gordo e mente. Ele não terá um primeiro encontro. Ele não enxerga seu pênis quando mija. Ele pede, em média, três lanches no McDonalds. Ele nunca teve cáries. Seu melhor amigo se chama Gê (NVIDIA GeForce 8600GT EVGA Superclocked 256MB). Sua lancheira é azul. No pan-americano ele torce pelas Ilhas Virgens. Seu signo astral é peixes. Ele tem 88 amigos no orkut. Ele fede. Suas banhas assam quando fica suado. Ele ganhou essa camiseta. Ele acha que aí está escrito “Eu gosto de jujubas”.

20.7.07

Pausa

“Não se pode nada contra o Estado."“Morte e impostos. " "Não fale sobre política ou religião."Isto é equivalente à propaganda inimiga.Renda-se, soldado! Renda-se, soldado!Vimos isso no século 20. Agora, no século 21, precisamos enxergar...que não podemos ficar encurralados neste labirinto.Não devemos nos submeter à desumanização!Me preocupa o que está acontecendo neste mundo.Me preocupa a estrutura, os sistemas de controle.Os que controlam a minha vida e os que querem controlá-la ainda mais.Eu quero liberdade! E é isso que você devia querer!Cabe a cada um de nós deixar de lado a ganância, o ódio, a inveja...as inseguranças, seu modo de controle. Sentimos-nos patéticos, pequenos...e abrimos mão, voluntariamente, da soberania, da liberdade e do destino.Precisamos nos conscientizar de que somos condicionados em massa.Desafie o Estado escravo das corporações!O século 21 é um novo século. Não é um século de escravidão...de mentiras e questões irrelevantes...de classicismo, estadismo e outras modalidades de controle.Será a era em que a humanidade defenderá algo puro e correto.Que monte de lixo. Democratas liberais, republicanos conservadores.Dois lados da mesma moeda!Duas equipes gerenciais...brigando pelo cargo máximo da Escravidão Ltda.!A verdade está lá, mas eles estendem um bufê de mentiras.Estou farto! E não aceito nem mais um quinhão!A resistência não é fútil! Nós venceremos!A humanidade é boa demais. Não somos fracassados!Nos ergueremos e seremos humanos! Nos empolgaremos com coisas reais!A criatividade e o espírito humano dinâmico que recusa-se a submeter-se!Bem, isso é tudo o que tenho a dizer. Está em suas mãos.

Trecho do filme Waking Life de Richard Linklater

19.7.07

MORREU ONTEM V - De Fome

Morreu ontem, de fome, um cachorro serelepe e saudável. Apelidado de Zaca, Zacarias foi esquecido por sua família que viajou e deixou o pobre cão sem ração num dia de verão. Porra! Nem um pão?
Depois de duas semanas uivando para o nada (sem ele saber que uivava para a lua) Zaca veio ao óbito. Dois moleques que viram o cachorro morto, arrancaram sua pele e venderam churrasquinho de gato para a vizinhança. Foi ai que Zaca ficou igual a foto acima.
Ainda não sabemos a reação que seus donos terão quando verem o que restou de Zaca, o destemido. Espero que vomitem e peçam perdão pela decepção que eles são e Zaca na Solidão, pobre cão.
Estou pensando em virar poeta depois de escrever esse texto. Acho que sou capaz de rimar palavras que tem a ver umas com a outras
Voltando a Zacarias, então... ele morreu e tal, sem comida, era um bom cão, bla bla, bla... porra, ninguém vai ligar pro pobre Zaca.
Cachorro idiota.

13.7.07

MORREU ONTEM IV - 256

Morreu ontem o homem mais velho do mundo. Seu Alcides tinha 256 anos de idade (número que coincidia com a quantidade de memória RAM do computador de seu tatataraneto) e não sobreviveu à emoção de presenciar os jogos Pan-americanos no Brasil. Sendo assim morreu de “ereção descomunal”, onde todo o sangue de seu cérebro foi parar em seu pênis flácido que batia quase na altura de seus joelhos.
Sabemos que quando a velhice chega, o corpo atrofia e tende-se a ficar cada vez menor. O que aconteceu com Seu Alcides, foi que seu corpo começou a “involuir” (entenda essa palavra como uma evolução ao contrário), até sua aparência se parecia com a de um símio banguela.
Para glorificar a data de sua morte, o exército brasileiro se reuniu e na hora do enterro do velho, deram 256 tiros de bazooka pra cima. Destruindo assim, algumas residências que ficavam por perto.
Os amigos de Seu Alcides (que eram somente dois, ambos de 96 anos de idade), gritaram 256 “Hip hip Urra!” para o velho amigo.
Para quem não conheceu a belíssima pessoa que foi Seu Alcides, pode ver um pouco do seu trabalho no filme “O planeta dos macacos” de 1968, quando Seu Alcides tinha somente 235 anos. Disponível em DVD e VHS nas melhores locadoras, legendas Videolar.

10.7.07

MORREU ONTEM III - Sem Pinguelison

Morreu ontem congelado, enquanto corria nu em plena nevasca, um japonês lesado da cabeça que ninguém conhecia. Seu pinguelo, que já era minúsculo, atrofiou por completo e nunca mais deu as caras. Como ninguém conhecia o ancião corredor, ele não fez falta pra ninguém e nem sei porque ele merece aparecer no meu blog.
Não vou mais falar nada desse velho idiota.

9.7.07

MORREU ONTEM II - Mambo

Morreu ontem o único sósia de Karl Marx e Rambo ao mesmo tempo. Na verdade nunca existiu um sósia de Karl Marx, já do Rambo sim. Dos dois juntos acho que nunca mais existirá. Existiria se Marx fosse tão popular quanto o Rambo. Existirás ó sósia mais bizarro (Desculpe a conjugação desenfreada do verbo “existir”, estou treinando para o vestibular).
De qualquer maneira, seu nome era Otávio Malone, conhecido como Mambo. Morreu depois de uma apresentação em uma palestra que reunia Sociólogos de todo o Brasil. Malone em vez de sacar o livro “O Capital”, o qual guardava em seu bolso (imaginem o tamanho do bolso), sacou sua bazooka (imaginem o tamanho do bolso) sem querer. Os seguranças, temendo o pior, atiraram nos cocos de Malone.
Berrando com uma voz fininha por socorro, Malone foi tomado pela vergonha e humilhação. Esta pode ser a única vez que a frase “morrendo de vergonha” pode ser usada literalmente. Malone estava morrendo de vergonha e depois de dez minutos morrendo de vergonha, acabou morrendo de vergonha.
Foi enterrado na manhã de sábado ao lado do túmulo do sósia de Max Weber. A imprensa não apareceu no local para registrar o fato, matando assim mais três membros da família Malone que ficaram muito envergonhados.

8.7.07

MORREU ONTEM I - Alcoolismo

Morreu ontem de cirrose hepática, hipertensão, pancreatite, disfunção testicular, gastrite, úlcera péptica, esofagite, síndrome de Mallory-Weiss e acidente de carro, o bebê mais novo do mundo a consumir o pior whisky do mundo.
Chamado pelos amigos de “ahhhbababbuuuu” (pois não aprenderam a falar ainda), o bebê Rosineldo faleceu na manhã dessa sexta-feira. Enquanto sua mãe dirigia um Palio palha, Rosineldo teve uma parada cardíaca, seu testículo foi parar no rim direito, seu fígado se transformou em uma geléia e engasgou com o próprio vômito, o qual cheirava a whisky de quinta.
Ao ver a cena, sua mãe atingiu um poste que passava pela faixa de pedestre, Rosi saiu voando pelo vidro da frente e caiu de boca em um monte de fezes de cavalo que passaram por ali e resolveram dar um tempo.
O velório acontecerá hoje, Rosi será velado junto com sua chupeta e uma garrafa de Red Label (os médicos acharam melhor um whisky de renome do que o Natu Nobilis que foi encontrado junto ao bebê).
Essa história comovente, infelizmente verídica, mostra a despreocupação de nossos governantes com postes que ficam andando por ai sem dar explicação.

26.6.07

ENGENHOCAS III - Lupa acoplada ao cigarrinho

Rosineide sempre perdia seus isqueiros. Odiava o aroma dos fósforos quando acesos. Inventou então uma maravilha tecnológica, pouco prática, porém eficiente. O invento que ela chamou de “Lupa acoplada ao cigarrinho” (original não?) era basicamente uma lupa acoplada no cigarro. O ruim era quando não tinha sol, aí Rosineide usava o maçarico de seu marido.
O experimento deu certo por muitos anos, ninguém quis comprar a idéia, mas Rosineide parecia bem satisfeita com seu brinquedinho engenhoso.
Certo dia, ela estava em um campo aberto na Amazônia (foi pesquisar os elefantes inexistentes do Brasil) e resolveu acender um cigarro utilizando a “Lupa acoplada ao cigarrinho”. O que Rosineide não percebeu, era que a lupa estava desalinhada ao cigarro e o feixe de luz ia direto para o chão. Rosineide causou uma enorme queimada na floresta Amazônica.
Dias depois, foram encontrados os restos mortais daquela infeliz, junto a uma pequena engenhoca que os especialistas relataram como “Instrumento de pesquisa aos Leões inexistentes por perto”.

24.6.07

ENGENHOCAS II - 10 em 1

Cuidar da terra não é algo fácil. Jubileu sabia disso melhor do que ninguém. Trabalhava como jardineiro, sem ajudante nenhum e tinha que levar todo aquele monte de instrumentos de trabalho em sua bicicleta.
Acordou certo dia e foi procurar adubo em seu depósito. Ao revirar tudo, Jubileu encontrou um antigo canivete suíço que havia sido de seu pai em sua época heterossexual. Analisando aquele pequeno instrumento, teve uma idéia (que no princípio achou ser genial), mudaria o nome daquele canivete suíço para “canivete brasileiro”. Assim ele poderia vender o canivete... espere! Jubileu achou a idéia inútil e sem noção.
Três dias depois, foi procurar um velho chapéu de palha de sua mãe esquizofrênica e encontrou, novamente, aquele antigo canivete suíço. Analisando aquele pequeno instrumento, teve uma idéia (que no princípio achou ser genial), acrescentaria ao canivete uma mini-pá que serveria de... de... pra porra nenhuma! Jubileu se sentiu um idiota.
Antecipando um terceiro momento de encontro com o canivete suíço, Jubileu, dois dias depois, foi ao depósito somente para observar aquele canivete em que ele acreditava haver uma grande idéia escondida e doida para ser descoberta.
Diante do pequeno instrumento, ele fez uma força fenomenal para pensar em alguma coisa e teve uma idéia (que no princípio achou ser genial), enfiaria aquela porra de canivete no cu para causar uma hemorragia e tirar esse ser estúpido da face da Terra. A idéia era ótima, mas Jubileu não teve coragem de executá-la. Em vez disso, sentou-se em frente da televisão onde passava uma notícia peculiar.
Um japonês filho da puta havia inventado um canivete gigante, especial para jardinagem, com dez instrumentos embutidos e design japonês (ou seja, feio pra caralho).
Jubileu então percebeu que essa era a invenção que sempre desejou inventar. Uma engenhoca que solucionasse todos seus problemas de jardinagem. E a brilhante idéia esteve sempre ali diante dos seus olhos, naquele pequeno canivete suíço.
Jubileu respirou fundo, desligou a TV, encarou o canivete suíço por alguns segundos, abriu todos os dez pequenos instrumentos embutidos nele e atochou-o no seu cu.
Teve sim, uma hemorragia, mas não morreu e a foto de seus anus arrombado saiu em um jornal local sensacionalista. Jubileu nunca mais conseguiu um emprego.

22.6.07

ENGENHOCAS I - Protótipo-Voador

Seu sonho sempre foi voar. Tanto que aos seis anos de idade, ficou três dias sem peidar, só guardando aquele monte de gases metanóicos. No fim da tarde, saltou de uma árvore relativamente pequena e descarregou o gás acumulado. O máximo que conseguiu foi estragar sua nova cueca amarela com uma freada de peixe kibe (sabe aquele peixe que bóia? Então...).
Seu sonho persistiu durante toda a sua vida adulta. Formou-se em engenharia mecânica com o intuito de construir uma engenhoca que o fizesse voar, não baseada em gases metanóicos e sim, na anatomia de um morcego.
Depois de longos 15 anos de aprimoramentos em sua nova máquina, que nunca havia saído de sua garagem, chegou à hora de fazer o teste definitivo e finalmente saciar sua vontade de assumir que era gay. É, é... digo.. saciar sua vontade de voar.
Naquela brilhante noite, saiu de sua casa e vestiu sua roupa. Mal ele sabia que ali perto havia uma caverna lotada de morcegos de uma espécie tarada (realmentemente tarada) que apresentava a maior libido entre os mamíferos.
Os morcegos, em bando, atacaram-no de forma abusiva. Com seus micro-penisinhos, os morcegos estupraram aquele ser, agora indefeso. Depois de 15 minutos, não havia restado nada daquele pobre homem. Todos os orifícios de seu corpo foram abusados de forma abusiva.
Ele nunca voou, mas provou ser realmente atraente.

20.6.07

DOENÇAS RARAS V - (doença não catalogada)

Hugo nasceu com a doença mais rara já constatada. Apesar de todas as outras doenças aqui expostas serem de uma raridade única, essa em questão representa a raridade em sua forma plena raramente apresentada anteriormente.
Apelidado de Cyber Boy, Hugo nasceu com suas terminações nervosas para fora da pele, o néon azul brilha de forma incandescente e seu pênis é voltado para dentro. Seu rosto foi o único lugar não afetado pela doença, sendo assim, Cyber Boy deixou crescer um lindo e esbelto bigode que não combinava em nada com o resto do seu corpo.
Fã número um da trilogia do Robocop, Hugo fez aparições na mídia para divulgar o filme. Casou-se com uma mulher, quase cibernética, que possuía duas pernas de aço implantadas e uma testa de acrílico colocada somente por estética.
Na lua de mel, devido a seu “pseudo-pênis”, Hugo optou por introduzir seu dedo cibernético em sua esposa. Causou assim um curto circuito que reduziu sua esposa a um corpo negro e tostado em posição fetal.
Hoje trabalha com vendas de luzes natalinas no natal e no resto do ano como poste de iluminação em um jardim.

17.6.07

DOENÇAS RARAS IV - Lycantropysmus Halucinóginus Bastardus

Jonas nasceu com essa cara aí. Uma doença rara chamada Licantropismo Alucinóginus Bastardus, ou seja, tinha cara de Lobisomem.
Seus pais nunca o deixaram sair de casa, com medo da imprensa e dos vizinhos fofoqueiros.
Ao completar 34 anos de idade, Jonas pediu um presente que emocionou seus pais. Pediu para sair de casa e comprar jujubas na padaria mais próxima. Comovidos, seus pais atenderam ao seu pedido sem contestar.
Jonas, ao botar o pé para fora de casa, naquela linda noite de lua cheia, viu-se transformar em um vampiro (mesmo que, segundo a lenda, a lua cheia transforme os homens amaldiçoados, como Jonas, em lobisomens). Pasmo com sua nova forma, Jonas virou morcego e saiu voando. Ao chegar à padaria, mudou novamente para sua forma humana vampiresca, (bem mais discreta que a do Lobisomem) e comprou suas jujubas.
Foi voando para a praia mais próxima desejando ver o mar, seu 5° sonho mais desejado. Os outros quatro eram, em ordem crescente, tocar em um seio com silicone, andar de moto embriagado, ver alguém morrendo tropeçando em um buraco e, seu maior sonho, dar um abraço em Ronald Mcdonald.
Ficou comendo as jujubas em frente àquela imensidão negra até o nascer do sol. Quando o sol começou a aparecer no horizonte, Jonas foi queimando até ser reduzido a cinzas. Talvez por nunca ter jogado RPG, Jonas não sabia que vampiros eram extremamente sensíveis à luz do sol e à jujubas sabor morango.
Meses depois, uma revista especializada em folclore, divulgou a aparição de um saci-pererê na mesma praia onde Jonas morreu.

12.6.07

DOENÇAS RARAS III - Palhadeschia Mecthiopica

Ronaldo nasceu com uma ultra power doença rara. Ronaldo nasceu com cara de palhaço. Foi tachado em todos os lugares de palhaço. Não conseguia arranjar emprego por que era um palhaço. Apesar da cara de palhaço não sabia fazer palhaçada. No circo, o confundiam com o palhaço contratado. Na escola recebeu o apelido de “palhaço”. No trânsito quando alguém o chamava de palhaço, Ronaldo olhava.Constata-se hoje, que Ronaldo se deu bem na vida. Abriu uma empresa alimentícia multinacional de enorme sucesso onde personagens simbolizam a empresa. O personagem principal da empresa, e o de maior sucesso, foi batizado de Ronald Mcdonald e tem cara de palhaço em homenagem a Ronaldo.Nesse mês, a revista “Dã bãã dã” elegeu o Ronald Mcdonald como bobo do mês. Quando Ronaldo viu a revista fez cara de palhaço e limpou o cu com a mesma.Em uma entrevista exclusiva a outra revista, Ronaldo relatou que na próxima encarnação, deseja nascer com cara de trapezista.
*Foto meramente ilustrativa

11.6.07

DOENÇAS RARAS II - Mão-encefalia

Delício nasceu com uma anomalia rara. Suas mãos vieram grudadas com a sua cabeça e era muito bobo. Não apresentava nenhum distúrbio mental, mas sua bobice era muito agravada.
Com as mãos grudadas na cabeça, Delício aparentava ser mais bobo ainda do que já era. Sendo assim, ninguém gostava de Delício.
Ele encontrou na APAE o que pôde chamar de amigos. Pessoas que correspondiam com suas necessidades, como brincar, pular, jogar papel nos outro, tirar sarro do defeito alheio, descascar alho com os dentes, cantarolar canções da Madona e fazer capuccino com capuccino em pó instantâneo.
Mesmo com seus novos amigos, ele era uma pessoa depressiva. Certo dia resolveu acabar com tudo isso. Puxou suas mãos com extrema força, arrancando assim dois pedaços de seu couro cabeludo, um pouco de cada lado. Do lado esquerdo a coisa foi mais feia, junto com o couro cabeludo veio um pedaço de seu cérebro.
Agora Delício tinha suas mãos livres, porém estava mais bobo do que nunca. A revista “Dã bãã dã”, conhecida pelo seu conteúdo estúpido, infame e fascista, elegeu Delício como o bobo do mês. No mês seguinte elegeu Ronald Mcdonald.
*Foto meramente ilustrativa

9.6.07

DOENÇAS RARAS I - Peniznulugardacabeça

Amaral nasceu com uma extremamente rara doença encefálica chamada de Peniznulugardacabeça. Até hoje foi constatado apenas um caso dessa bizarrice. O caso Amaral.
Se tivesse nascido no auge da cultura circense no mundo, Amaral teria o seu lugar garantido. Mas no mundo contemporâneo, ele que trabalha como gerente de marketing em uma empresa de cosméticos, (cujo nome não será revelado por motivos de sigilo empresarial) Amaral se sente deslocado.
Em sua infância não freqüentou a escola, pois ninguém queria dar aula para aquela cabeça em formato de pênis. Aprendeu tudo em casa com seu pai, o Doutor Bráulio Vaurília.
Entrou na faculdade de Marketing, porém sempre ia com a cabeça encoberta.
Amaral começou a se consultar com uma psicóloga aos 21 anos e aos poucos foi se convencendo de que realmente não deveria aparecer com a cara descoberta na rua.
Mesmo com o rosto sempre encoberto, Amaral conseguiu arranjar uma namorada. Sua primeira namorada, aos 22 anos de idade. Que por pura curiosidade, sentiu um tesão imenso por aquele ser.
Ficaram alguns meses juntos e depois de muita insistência, ele revela seu rosto a sua namorada. No princípio, fica horrorizada, mas aos poucos se acostuma com aquele imenso pênis no lugar da cabeça e começa a ver vantagens daquilo.
Quem escreveu esse texto é a própria namorada do Amaral, quero deixar claro que eu amo meu namorado, mas por motivos de curiosidade geral eu não pude deixar de divulgar a foto dessa bizarrice sem tamanho.
É uma delícia ter um namorado com dois pênis, infelizmente um não pode ser usado devido ao seu tamanho extremo, mas é excitante tá?
Se alguém vier debochar dele eu vou ficar muito puta! Porque ele pode ser estranho, mas ele é carinhoso, inteligente e único.
Quero também deixar um convite a qualquer médico que esteja lendo isso. Quando vocês encontrarem um modo de fazer um transplante de cabeça, o Amaral quer ser cobaia para o experimento.
Amor, eu te amo. Meu pinguelão lindo!
*Foto meramente ilustrativa

6.6.07

FORMAS DE SE MATAR VI - Eficiência

Timóteo saiu puto do restaurante por causa das batatinhas fritas murchas. Sacou a arma que carregava, mirou contra sua cabeça e atirou. Morreu.

FIM

5.6.07

FORMAS DE SE MATAR V - Receita Pair Plus

Receita da Vó de Edimarlos

Uma colher de sopa de pólvora
Um pacotinho de gelatina sem sabor
Meio metro de canela
Um tufo de cabelo ensebado (de preferência cabelos morenos)
Um grampeador da década de 90 batido com creme separadamente
Uma internet ADSL seca (de preferência de 1mega)
Uma pitada de buraco
Um celular Nokia semi-novo (de preferência o 6085, 6275 ou 1315)

Bata tudo na centrifugadora de roupas durante 2 segundos. Retire o conteúdo e coloque em um copo americano. Adoce a gosto.

Agora é só beber e empacotar!

4.6.07

FORMAS DE SE MATAR IV - Simpatias

Edimarlos acordou assustado no meio da madrugada, confundiu o copo cheio da simpatia que sua vó havia feito, com o copo de água que sempre deixava do lado de sua cama. Tomou todo seu conteúdo.
A simpatia de sua vó era composta de pólvora, gelatina sem sabor, canela, um tufo de cabelo ensebado, um grampeador da década de 90 batido com creme, uma internet ADSL seca, uma pitada de buraco e um celular Nokia semi-novo.
Edimarlos, ao tomar a simpática simpatia, teve um chilique nervoso e morreu. Dias depois, uma faculdade internacionalmente conhecida, constatou em uma pesquisa realizada internacionalmente que a maioria das pessoas entrevistadas achavam que não tinham nada a ver com a pesquisa. O resto considerou a simpatia da vó de Edimarlos como sendo macumba.

3.6.07

FORMAS DE SE MATAR III - Cabeçarádio

No final das férias de julho, Mercedes da Graça percebeu que tinha ficado em casa durante três semanas. Não havia saído sequer um dia. A única coisa que fez todo esse tempo foi ouvir e cantar todos os seus CDs do Radiohead que passou pro computador e deixou no modo aleatório, sendo assim, ouviu todas as 70... 80 músicas algumas vezes.
Ir a um show do Radiohead já causa certo tipo de depressão na pessoa. Ouvir um CD inteiro pode causar lesões no cérebro. Cantar junto com as músicas pode te levar ao suicídio. Agora, vamos analisar bem a situação, ouvir Radiohead incessantemente durante três fucking semanas é um caso isolado. A pessoa pode apresentar sinais de disenteria, Alzheimer, inflamações, alergias, caganeira, ejaculação precoce, hemorróidas, vontade de comer repolho com couve-flor, enfisema pulmonar, depressão pós parto, estresse, depressão fudida e finalmente, suicídio.
Se eu constatasse que Mercedes demonstrara todos esses sintomas, eu estaria sendo um pouco exagerado. Até porque, mulher não pode ter ejaculação precoce. Por isso eu estaria exagerando. Tirando a ejaculação, Mercedes teve todo o resto de sintomas.
Dia vinte e um de julho de 2007, Mercedes pulou de sua sacada na esperança de tirar a própria vida. Fracassou na tentativa de suicídio, pois sua sacada se encontrava a apenas cinco metros do chão. Infelizmente, ela caiu de mau jeito, bateu alguma parte que era a única que não podia bater e ficou em estado vegetativo.
Seu irmão iniciou uma investigação no dia em que Mercedes pulou, para descobrir a causa de sua tentativa de suicídio. Ela, por sua vez, continuou no hospital, incapaz de dizer uma única palavra e esperando a morte chegar. Seus parentes, que sabiam a paixão de Mercedes por Radiohead, deixavam sempre um radinho ligado tocando a porra da música depressiva. Ela não podia se manifestar, mas mais do que nunca queria que sua vida terminasse.
A investigação foi concluída sete anos depois, seu irmão descobriu que a culpa era do Radiohead e percebeu o verdadeiro sofrimento que sua irmã tinha passado todo este tempo, ouvindo Radiohead durante sete longos anos. Ele deveria acabar com seu sofrimento.
Infelizmente o irmão de Mercedes não era tão inteligente. Em vez de desligar o rádio ou trocar de música, ele estava certo que deveria acabar com a vida daquela infeliz. Incapaz de matar a própria irmã, ele teve talvez a melhor idéia que já havia tido em toda a sua vida.
Conseguiu uma enorme fantasia de cenoura e vestiu Mercedes com ela. Quando a enfermeira entrou no quarto, confundiu Mercedes com um enorme vegetal vegentado ali paradinho, fez picadinho dele(a) e serviu bolo de cenoura de sobremesa no jantar.

2.6.07

FORMAS DE SE MATAR II - Lisinho

Tony nunca pensou em se matar. Naquela manhã ensolarada de inverno, ele morreria. Apenas não sabia disso ainda. Soube depois que morreu.
Levantou da cama e decidiu se depilar. Sua namorada gostava dele “lisinho”. Pegou seu Mach 3 e depilou as duas pernas, o cú e na hora de depilar o peito percebeu que a lâmina havia perdido o fio. Ele estava sem mais lâminas para repor e como sabia que veria sua namorada nesse exato dia, depois de duas semanas sem se verem e que o sexo seria selvagem se tudo estivesse certo. Tony resolveu achar um meio para depilar o peito e deixar tudo por igual.
Pegou seu cortador de grama guardado no armário, ligou-o na tomada e tentou se depilar com o cortador. Foi mutilado em alguns pedaços. Tony então percebeu que havia se matado.

31.5.07

FORMAS DE SE MATAR I - Relativamente Grande

Tudo começou com um “porque meu deus, por quê?”. Foi assim que Dorival Godoy iniciou o último dia de sua vida. Levantou deprimido de sua cama e foi para o banheiro cagar. Pegou a revista Cláudia que estava na pia e começou a ler. Algumas matérias o fizeram lembrar do tempo em que era aceito como vendedor de x-carnissas. Fez duas bolinhas de merda, se limpou, exagerando na quantidade de papel higiênico, já que sabia que esse seria o último dia de sua vida.
Exagerou na quantidade de café em pó e no bolo que havia comprado alguns dias antes. Passou muita manteiga no pão e tomou o vinho que havia guardado para um momento especial. Exagerou. Pois esse seria o último dia de sua vida.
Estava determinado a acabar com seu sofrimento. Começou a procurar um jeito eficaz de se matar. Olhou para a faca de manteiga. Não. Olhou para o “mata-baratas” em cima do armário. Ná! Olhou para um vídeo no youtube, intitulado “Pentamerdão”. Bah!. Olhou, finalmente, em um blog onde pessoas morriam tropeçando em buracos.
Não deu outra, Dorival caminhou até seu depósito e pegou uma pá. Cavou em seu jardim, um buraco relativamente grande. Olhou para o buraco e o buraco olhou para Dorival. Distanciou-se cerca de dez metros do buraco e saiu correndo em sua direção. O que ocorreu foi uma cena patética, de um homem tentando se matar tropeçando em um buraco relativamente grande. Isso não acontece na vida real.
Dorival levantou frustrado. Voltou para o depósito para procurar algum outro tipo de arma. Achou um foguete relativamente grande que havia guardado para soltar no ano novo. Como esse era o último dia de sua vida, não hesitou em usá-lo.
Foi até o jardim com uma caixa de fósforos na mão. Atochou o foguete relativamente grande em seu ânus e acendeu o pavio. Dorival explodiu.

29.5.07

LOSER JAWS

Ele saiu de casa. Sem avisar nem seu pai nem sua mãe. Sentia-se um perdedor, sabia que sua vida não valia mais a pena. Lembrava do cheiro de esgoto que sua casa exalava, a comida feita para porcos que sua mão cozinhava (principalmente o quiabo com fígado), seu pai dizendo que era hora dele largar aquela franja emo, seu cachorro que o acordava lambendo o seu saco (ele até gostava da sensação, mas não podia aceitar que o único ser disposto a fazer esse ato fosse seu cachorro) e sua empregada que sempre jogava suas camisinhas e posters de filmes de terror fora, alegando ser coisas demoníacas.
Ele caminhou desnorteadamente para um vale qualquer, tentando achar o mar. Algo em seu corpo o movia em direção ao litoral. Suas pernas se locomoviam rapidamente para aquele antro de água salgada.
Ele era um perdedor. Ele sabia. Por onde passava, as pessoas o reconheciam, zombavam de sua cara, apontavam para aquele pobre ser “aaaaaaahahah loser!!”. Conseguiria ele conseguir continuar conseguindo viver com o fardo da derrota?
Aproximava-se cada vez mais do tão esperado chão com areia fofa. Ansiava pela chegada ao seu novo lar. Mesmo longe do interior, as pessoas ainda apontavam para sua cara de infeliz “ahhhh perdeu troooooxa”.
Ele pouco ligou. Continuou sua jornada, de cabeça baixa, sim, mas com a determinação de um herói. Já estava bem próximo de seu objetivo, ou melhor, estava lá! Conseguia ver o mar que brilhava a sua frente. As ondas pertinentemente batiam perto de seus pés.
Joelson finalmente adentrou no mar e exclamou “a partir de hoje serei um pirata”. E entrou no mar, agora de cabeça erguida.
Um tubarão que ali passeava confundiu Joelson com uma foca suculenta, abocanhou seu pênis de uma maneira voraz. Joelson saiu do mar correndo. Sangrando na região peniana.
A praia inteira zombou de Joelson, que nunca mais desejou ser um pirata. Contentou-se com a trilogia de Piratas do Caribe.

28.5.07

MORAIS NONSENSE V - Deus e o Erro

E lá estava ele. O todo poderoso. O onipresente. O onisciente. O onipotente. Deus. Sentado, rodeado de dez virgens, quando seu mensageiro, Hermes, chega eufórico. “Senhor Deus todo poderoso, onipresente, onisciente e onipotente, chego-lhe para vos comunicar...” Deus o intromete, “Eu já sei de tudo Hermes. Sou onisciente”.
Hermes faz cara de fidalgo (?) e permanece boquiaberto. Deus continua “a Terra foi destruída, eu sei. Pouco me importa, eu já estava cansado de toda aquela balela de aquecimento global e ... e... como se diz? Ah! Derretimento das calotas oculares.” Hermes engole seco “Senhor... você quis dizer ‘calotas polares’ presumo eu”.
Deus olha para os lados, envergonhado. O que poderia ter ocorrido com a sua perfeição? Essa era a 21498279872° vez que alguém o corrigia só nesse bilênio. “Vou sair para dar uma caminhada” disse Deus aos seus servos. Mesmo ele sendo onipresente, estando ele assim em todos os lugares, ele podia sair por ai e andar. Poucos entendem essa lógica, mas para não causar pânico generalizado, vamos imaginá-lo como um velho barbudo super foda e bombado materializado em um corpo que pode se locomover normalmente.
E assim partiu Deus para sua última caminhada solitária sobre as nuvens fofas de algum lugar (que não eram da Terra). Deus refletia sobre tudo no universo. Distraído com seus pensamentos, não viu o buraco que existia na nuvem. Não chegou a tropeçar, apenas caiu e nunca mais apareceu para dar “oi”.
O universo entrou em colapso, se transformando em um enorme buraco de “nada”.

Moral: "Aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra, poder sempiterno. Amem." Timóteo 6:16 (hummm...)

24.5.07

MORAIS NONSENSE IV - O Sol e a Terra

Nicanor acordou às seis e meia da manhã para ver o nascer do Sol. Sempre adorou ver o Sol nascer, pois o lembrava de sua porquinha da índia que teve na sua infância. Sentou na cadeira de sua sacada e observou o sol aparecendo no horizonte, sua sacada ficava virada exatamente para o leste, era perfeito.
O que Nicanor e todo o resto da humanidade perceberam de muito estranho, foi que o Sol estava se movendo com extrema velocidade, do horizonte para o topo do céu, como se fosse meio dia.
Na verdade não era o Sol que se movia e sim a Terra que havia saído de sua órbita por motivos estritamente secretos (que não serão revelados nesse texto para não causar pânico generalizado) e agora se movia em direção ao infinito.
Pelo incrível que pareça, depois de viajar cinco anos luz sem se chocar com nenhum astro no espaço e depois de seus habitantes terem se adaptado ao clima extremamente frio e noite constante, a Terra não viu o buraco negro que se aproximava, tropeçou e caiu com a África voltada para o cu do buraco.

Moral: Why are we here? What's life all about?Is God really real, or is there some doubt?Well, tonight, we're going to sort it all out,For, tonight, it's 'The Meaning of Life'.What's the point of all this hoax?Is it the chicken and the egg time? Are we just yolks?Or, perhaps, we're just one of God's little jokes.Well, ça c'est 'The Meaning of Life'.Is life just a game where we make up the rulesWhile we're searching for something to say,Or are we just simply spiraling coilsOf self-replicating DN-- nay, nay, nay, nay, nay, nay, nay.
What is life? What is our fate?Is there a Heaven and Hell? Do we reincarnate?Is mankind evolving, or is it too late?Well, tonight, here's 'The Meaning of Life'.For millions, this 'life' is a sad vale of tears,Sitting 'round with really nothing to sayWhile the scientists say we're just simply spiraling coilsOf self-replicating DN-- nay, nay, nay, nay, nay, nay, nay.So, just why-- why are we here,And just what-- what-- what-- what do we fear?Well, ce soir, for a change, it will all be made clear,For this is 'The Meaning of Life'. C'est le sens de la vie.This is 'The Meaning of Life'.

23.5.07

MORAIS NONSENSE III - O Trabalhador e o Asfalto


Todas as grandes histórias começam com um nome. Essa começa com Bulevar Bonifácio. Funcionário público desde os 18 anos de idade (hoje ele tem 20). Exímio empregado. Trabalhava nos arquivos da prefeitura e desde os seus 20 anos de idade foi promovido a diretor da operação “tapa buracos” em sua cidade. A operação teve início devido a diversas reclamações da sociedade sobre as irregularidades no asfalto que estavam causando acidentes inesperados.
Bonifácio tinha a garra suficiente para reverter essa situação. Saiu de seu escritório serelepe e saltitante (hum...), dirigindo-se ao buraco mais próximo. Porém, antes de chegar ao buraco mais próximo, não percebeu que aquele não era na verdade o buraco mais próximo, ou seja, não viu o buraco realmente mais próximo, tropeçou, caiu de cabeça, se recompôs, arrumou a camisa, limpou a orelha, olhou envergonhado para os lados e continuou andando, dessa vez, cabisbaixo para notar qualquer irregularidade capaz de assassiná-lo.
Continuou caminhando quando uma voz o chama a atenção “olha o croquete quentinho!”. Bonifácio, que não comia nada desde seus 20 anos (ele tinha feito aniversário naquela manhã) olhou para trás e continuou caminhando em direção ao enorme abismo a sua frente. Caiu, foi rolando ladeira abaixo, bateu a cabeça, bateu a coluna, bateu a cabeça de novo, um galho atochou no seu cu (nessa hora Bonifácio notou que na ponta do galho já havia um pouco de merda, cogitou a possibilidade de alguém já ter atochado o cu naquele exato lugar), rolou, bateu a cabeça, quebrou a clavícula, fraturou a bacia, quebrou o dedinho do pé, bateu a cabeça e encontrou o chão, onde bateu a cabeça.
Há vinte anos atrás, quando Bonifácio nasceu, sua sábia avó já havia dito “é peludo que nem o Tarzan!” (mesmo o Tarzan não sendo peludo) . Além de peludo, Bonifácio era forte e vigoroso como o Tarzan, sua resistência causava inveja ao Popeye.
Sendo assim, Bonifácio levantou-se, desatochou o galho em seu ânus e olhou o abismo a sua volta percebendo que se encontrava dentro de uma cratera vulcânica. Obviamente o vulcão entrou em erupção e Bonifácio foi reduzido às cinzas. Nunca soube que havia ganhado na Mega-Sena e que se continuasse vivendo iria se viciar em cola.


Moral: "Foda-se a prefeitura, o problema é divino"

21.5.07

MORAIS NONSENSE II - O Estudante e o Programa de TV

Anacleto sempre teve um sonho. Ser astronauta. Depois sempre teve outro sonho. Ser jogador de futebol. Mais crescidinho, sempre teve outro sonho. Comer a Danielle Winitz. Depois que percebeu que era muito novo sempre teve outro sonho. Conseguir beijar alguém. Incapaz de conquistar qualquer um desses sonhos, Anacleto se dedicou ao sonho que sempre teve. Participar do Soletrando no Caldeirão do Huck na Rede Globo de Radiodifusão, Jornalismo e Televisão.
Dedicou-se aos estudos para representar o seu Estado no programa, Santa Catarina, chegou às finais das eliminatórias em sua escola contra um sujeito chamado Joelson. Depois de quatro palavras sem errar, pediram para Anacleto soletrar a palavra “jumento”. Devido ao seu sotaque “catarina”, Anacleto soletrou a palavra da seguinte maneira “jumiento”.
Desclassificado, ele começou a cheirar cola. Um dia, enquanto fugia da polícia, Anacleto não viu o enorme buraco na rua, tropeçou, caiu de cabeça, se recompôs e continuou a correr. Mal ele viu que havia um abismo a sua frente. Caiu, foi rolando ladeira abaixo, bateu a cabeça, bateu a coluna, bateu a cabeça de novo, um galho atochou no seu cú, rolou, bateu a cabeça, quebrou a clavícula, fraturou a bacia, quebrou o dedinho do pé, bateu a cabeça e encontrou o chão, onde bateu os olhos.
Em estado vegetativo, a sociedade se comoveu e mandaram uma carta para o Luciano Huck dizendo que o sonho de Anacleto era participar do programa. A Globo também se comoveu e chamaram Anacleto para participar do quadro “Lata-Velha” onde diversos médicos e cirurgiões plásticos tentariam dar “um jeito” em Anacleto.
Mesmo ofendido, os pais do pobre garoto aceitaram o convite. Anacleto só seria “tunado” se os seus pais concordassem em interpretar uma cena da novela Malhação. Eles concordaram. Encenaram divinamente uma cena onde duas pessoas bebiam suco no Gigabyte e discutiam sobre AIDS.
No final do programa, depois de intermináveis merchandisings, revelaram Anacleto transformado. Botaram uma prótese de vinte centímetros em seu pênis, mudaram sua cor para azul, colocaram seios de trezentos miligramas de silicone, incluíram um mp3 player subcutâneo, um dvd player nas suas costas e arrancaram fora sua perna direita por motivos desconhecidos. O programa nunca foi ao ar e Anacleto nunca usou sua prótese, a não ser para mijar.

Moral: “A prefeitura REALMENTE deveria gastar uma verba maior para consertar as irregularidades no asfalto e na geografia do planeta Terra”

20.5.07

MORAIS NONSENSE I - Ex-padre e a Mega-sena

Rodolfo havia deixado de exercer a profissão de padre já fazia uns cinco anos. Foi processado de abuso de um menor, ao dizer que para o coitado pagar seus pecados deveria liberar o redondo para o ele.
Depois de muitos anos o processo foi arquivado e Rodolfo pôde tocar a vida como desejava. Sem muito dinheiro e sem família, acabou usando o único meio que veio a sua mente para escapar dessa realidade cruel. Começou a cheirar cola.
Em um belo e ensolarado dia, indo ao supermercado para comprar solvente, Rodolfo passou na frente de uma casa lotérica e se deparou com uma propaganda que reluziu diante dos seus olhos. “Mega-sena acumulada em 40 milhões de reais”. Resolveu apostar.
Na semana seguinte, Rodolfo descobriu que estava milionário. Saiu serelepe e saltitante de sua casa para buscar o prêmio. Pensou em como sua vida melhoraria com todo o dinheiro. Compraria um carro para conquistar uma mulher, compraria uma casa, compraria Viagra, compraria um videogame, compraria chocolate e compraria a felicidade que tanto ansiava.
No caminho Rodolfo foi assaltado. Levaram seu bilhete premiado. Desconcertado, correu em direção à delegacia mais próxima. Não viu o buraco, tropeçou, caiu de cabeça e morreu.

Moral: “A prefeitura deveria gastar uma verba maior para consertar as irregularidades no asfalto”

16.5.07

O HOMEM CARRAPATO - O fim de um carrapato EMO


Ao entra no banho, Peter notou que seus pentelhos no saco faziam uma franja EMO. Desesperado tentou de qualquer maneira arrancar aquele parasita de lá. Já não se importava mais se ia perder seus poderes e se Maria Joana ia continuar gostando de dele, um carrapato EMO podia fazer um estrago com a personalidade de Peter que talvez não tivesse volta. Depois de ver Homem-Aranha 3, Peter sabia o risco que estava correndo.
Não deu outra, Peter pegou a faca da cozinha e arrancou seu coco direito num golpe rápido. Por estar tremendo e ser desastrado, arrancou os dois cocos sem querer. O carrapato caiu no chão junto com os cocos.
Peter ficou com uma voz de menina paty que usa batom brilhante e vai pra balada tomar batida de coco.
Sem seus poderes, sem testosterona, sem vontade de viver e sem sinal no celular para ligar para Maria Joana, Peter caiu no anonimato. Foi rejeitado pelos seus amigos, sua namorada e sua Tia, que agora vendia roupas oficiais do Homem-Carrapato e faturava milhões.
O que se sucedeu foi que Peter largou a cidade desconhecida no interior de algum país não menos desconhecido que a faculdade, porém mais influente. A cidade seria conhecida se o curso da faculdade fosse influente em um país desconhecido no interior de alguém não mais comum que uma faculdade conhecida. Foi viver com os esquimós e aprendeu a fazer um iglu. Gostava daquele povo, pois devido ao frio, todos falavam fino e tinham pintos atrofiados.
Hoje, o Homem-Carrapato é apenas uma lembrança na mente de alguns. Agora, o povo daquele lugar anseia por um novo herói que possa surgir. Alguns têm esperança em um homem que perdeu um dedo e ficou conhecido como LULA. Alguns têm esperança na Hebe Camargo.

O HOMEM CARRAPATO - Batalha Fálica


Doc. Pinguelopus demonstrava sua mais nova invenção para algumas pessoas quando algo saiu errado. Os pinguelos gigantes se voltaram contra o Doutor e o ameaçaram dizendo que iam comer seu cú se o Doutor não fizesse tudo o que eles queriam. O Doutor, sem saber o que fazer, sucumbiu aos desejos de seus novos membros. Eles foram bem claros quanto aos seus desejos “queremos sair por aí fodendo tudo e todas que vemos pela frente”. Todos ouviram o pedido macabro e ficaram horrorizados, Peter Parkinson não hesitou, saiu do aposento e vestiu sua roupa de Homem-Carrapato. Quando havia retornado, Doutor Pinguelopus estava fodendo quatro pessoas ao mesmo tempo, uma idosa, uma vendedora de cachorro quente, uma empregada gorda e crente e um aparelho de celular Nokia. Peter avança sobre o Doutor com um salto digno de um carrapato e abocanha um de seus pinguelos (o que fodia a idosa). O Doutor dá um urro de dor e pula para fora do prédio tentando escapar.
Agora, no meio da rua, os dois travam uma batalha surpreendente e fálica. Peter luta contra os quatro pinguelos gigantes, abocanha aqui, solta veneno desvairadamente, tenta ofender o doutor “broxa!”, mas nada parece impedir o vilão Pinguelopus.
Exausto, Peter vai embora para casa, atrás de uma idéia para detê-lo.
Conversa com Tia Maia que tem uma brilhante idéia. Para concretizar essa idéia, precisaria da ajuda de Maria Joana e de Peter, óbvio.
Enquanto isso, Doc. Pinguelopus andava pelas ruas daquela cidade desconhecida fodendo tudo que via pela frente, prédios, bueiros, carros e é claro, mulheres gostosas. A onda de morte era gigantesca, pois nenhuma mulher agüentava o tamanho daqueles pinguelos bestiais.
Jornais publicavam notícias de capa “Onde está o Homem-Carrapato quando precisamos dele?”, “Carrapato de merda, traga seu testículo pra cá!” e “Homem-Carrapato tem pinguelo pequeno e está desmotivado?”.
Depois de quatro dias de penetração continua, finalmente o caos de Doutor Pinguelopus chegaria ao seu fim. Peter encontrou o vilão em frente a um sexy shop, “parado aí seu cara de papel machê!”, o Doutor se vira “Eu sou indestrutível Homem-Bola-Direita-Com-Um-Carrapato-Em-Escala!”. Nesse momento, Peter saca a grande invenção de sua Tia Maia, quatro camisinhas gigantes apertadas lubrificadas sabor morango (o sabor morango foi algo que Tia Maia alegou ter feito sem querer, mas que daria mais prazer a suas vítimas). Peter avança sobre os pinguelos gigantes e graças a sua extrema agilidade, em poucos segundos consegue encapar todos os pinguelos com as camisinhas ultra-apertadas. Peter lembrava das aulas que teve no ensino fundamental de como colocar uma camisinha. O único problema é que ele aprendeu isso com uma banana e não com um pinguelo monstruosamente gigante. Enfim, Peter conseguiu adaptar a técnica muito bem e tudo deu certo. Continuemos.
“Hahaha! Você acha que isso poderá me deter Homem-Bola-Direita-Com-Um-Carrapato-Em-Escala? Com essas camisinhas gigantes terei mais proteção, assim ficarei invencível!”
Um assobio chama a atenção de Doutor Pinguelopus, seu olhar se volta para uma linda e inocente moça com cabelos vermelho molho de tomate em cima de um carro. Ela começa a tirar a roupa, demonstrando seu corpo escultural e se masturba na frente de todos. Peter fica louco de ciúmes, mas é necessário para o bem de todos.
Doutor Pinguelos também fica louco, mas louco de tesão, tem uma ejaculação precoce, que graças às camisinhas bem apertadas, fazem com que seus pinguelos explodam em um orgasmo transcendente a qualquer sentimento já conhecido. Junto com os pinguelos, o Doutor também acaba sucumbindo a morte, sufocado pelo monte de porra que cobriram o seu corpo incapacitando-o de respirar.
Mais um dever cumprido. Mais uma vez o dia foi salvo pelo Homem-Carrato. E todos viveram felizes para sempre, se não fosse a descoberta que Peter teve nos dias que se seguiram, que seu carrapato parasita estava se tornando EMO! (tãn tãn!)!

11.5.07

O HOMEM CARRAPATO - Vida pós transformação


O que se sucedeu foi uma série de acontecimentos que mudariam a vida de Peter Parkinson para sempre. Com o intuito de avançar essa bela história, não irei detalhar todo o processo que o transformaria no famoso Homem-Carrapato.
Depois daquele inusitado dia no laboratório, Peter descobriu que possuía poderes de um carrapato. Pulava alturas extraordinárias, sugava sangue dos bandidos, sua saliva era tóxica e anti-coagulante e por ser um artrópodes seus membros eram articulados e rígidos. Por isso Peter tinha uma ereção constante, como se tivesse tomado cinco viagras todos os dias. Porém seu pênis, depois da transformação, atrofiou alguns centímetros. Fazer o que, “Deus tira de uns lugares para colocar nos outros”, como já dizia algum sábio por aí.
Criou uma roupa ultra-flexível, com mangas e pernas na cor azul e torso (ou céfalo-tórax) na cor vermelha molho de tomate em homenagem a sua amada Maria Joana. No centro do peito, havia o desenho (muito malfeito por sinal, que não dava nenhuma credibilidade ao nosso herói) de um carrapato agarrado a um testículo 20 vezes maior do que o aracnídeo. Mal dava para ver o carrapato, na verdade era um testículo gigante com um ponto preto quase imperceptível. Por isso algumas pessoas chamavam o destemido Homem-Carrapato de Homem-Bolas, Testículo-Boy e Homem-Bola-Direita-Com-Um-Carrapato-Em-Escala.
Quem havia feito a roupa para Peter, era sua tia fascista viciada por fast-food (daí as cores azul e vermelho, uma homenagem ao semi-país Estados Unidos) a Tia Maia. Além de odiar negros, judeus, vendedores de cachorro quente, cachorros com uma pata só e livros de auto-ajuda, Tia Maia era uma sadomasoquista e masoquista inrustida. Sua casa era rodeada de objetos fálicos, lustres em formatos cilíndricos, xícaras de chá com desenhos de bunda, rosquinhas por toda a casa, e assim vai. Graças a essa tara louca, Peter foi recompensado com seu uniforme de Herói. Homem-Coquinho.
Durante um ano, Peter foi extremamente bem sucedido em combater o crime em sua cidade não tão conhecida antes, mas agora pela sua fama e faculdade no interior da influência que ali existia, se tornou conhecida.
Todos amavam a figura do Homem-Carrapato, mas nunca descobriram sua verdadeira identidade. Peter quase fora descoberto, em um caso isolado, quando estava em um posto de gasolina para comprar lubrificante anal e um garoto percebeu sua ereção constante e gritou “Homem-Bola-Direita-Com-Um-Carrapato-Em-Escala!”. Peter escondeu a cara e saiu correndo. Então Tia Maia criou um compartimento na roupa de Peter para que seu pênis ficasse alojado e imperceptível. Além de Tia Mais, a única pessoa que sabia sua identidade era Maria Joana, que se encontrava noiva de Peter. Ela se sentia muito bem perto daquele Nerd fortão, pois poderia ser comida quantas vezes fosse necessário que seu pinguelo articulado e rígido nunca se cansava. Era o sonho de Maria desde pequena, quando pediu para o Papai Noel um baseado em formato fálico que nunca acabasse. Foi mandada para a FEBEM e... bom essa já é outra história.
Peter mantinha uma relação muito íntima com seu parasita, conversava com ele, dava carinho, afeto e sangue.

Certo dia Peter foi convidado, sendo ele um excelente estudante com excelentes notas em uma faculdade não tão excelente mas com banheiro excelentemente limpos, para comparecer a uma demonstração da nova experiência do Doutor Pinguelopus. O Doutor havia desenvolvido uma roupa que podia ser anexada ao seu corpo. Dela, saiam quatro pinguelos gigantes, dois abaixo do braço esquerdo e dois abaixo do braço direito. Eles não serviam para muita coisa, mas as mulheres adoravam.

9.5.07

O HOMEM CARRAPATO - O Surgimento de um Herói


Peter Parkinson era um jovem diferente da maioria. Com seus 18 anos, estudava feito um louco em sua faculdade, onde cursava (o curso) Biologia Aracnídea. O curso foi inaugurado em 2003 por um pesquisador dessa classe do filo dos artrópodes, em alguma cidade desconhecida no interior de algum país não menos desconhecido que a faculdade, porém mais influente. A cidade seria conhecida se o curso fosse influente em um país desconhecido no interior de alguém não mais comum que uma faculdade conhecida.
Em seu 156° dia de aula, Peter foi com sua turma para um laboratório que estudava seres anelídeos e répteis, causando um conflito na cabeça dos estudantes que não entendiam o porquê da visita.
Peter pouco se importava, estava gamado em sua colega de sala (a qual ele nunca tinha dirigido uma única palavra), a inocente de cabelos vermelho molho de tomate, Maria Joana.
Maria Joana, ao completar 18 anos no ano passado, tentou frustrantemente mudar seu nome para Cannabis Sativa. O caso foi parar no congresso nacional de um país não menos desconhecido que a faculdade e acabou não dando em nada. Ela usou a papelada do processo para bolar um super baseado que fumou com suas amigas lésbicas.
O jovem nerd tentava se aproximar do amor de sua vida enquanto um instrutor mostrava diversas minhocas sendo comidas por sapos e crocodilos filhotes. Ao chegar a menos de 5 metros de sua deusa, Peter teve uma ereção tão grande que o fez lembrar de todas as vezes que se masturbou pensando em Maria Joana. Preferiu então se afastar para não causar nenhum alvoroço. Com um movimento brusco para trás, esbarrou em um pilar que sustentava o teto. Claro que o pilar não se mexeu, mas um ser tão minúsculo e aparentemente inofensivo que se encontrava no topo do pilar, caiu em cima dos ombros de Peter. Pelo seu tamanho e massa desprezível, Peter não sentiu o pequeno ser que ali repousava no momento.
Mal ele sabia que aquele pequeno aracnídeo dióico, no qual o corpo era dividido entre cabeça, cefalotórax e abdômen, da classe Acarina, havia acabado de sair de uma outra história bizarra, não menos importante que a faculdade desconhecida. Nessa história paralela, o carrapato havia passado por uma série de experiências genéticas que modificariam toda a sua cadeia alimentar, além de dar incríveis poderes para suas possíveis vítimas.
Como é de conhecimento geral, o carrapato é um ectoparasita hematófago, um parasita que pode ser temporário, ecto-parasita (seja lá o que isso signifique) ou permanente, que ficam toda sua vida adulta em seu hospedeiro.
Por sorte ou azar de Peter, esse era um do tipo permanente.
O carrapato desceu por todo o corpo de seu futuro hospedeiro, sem que o mesmo percebesse e finalmente encontrou um local perfeito para sua hospedaria. Quente, úmido, peludo e fofinho. O aracnídeo encontro nas bolas de Peter o local ideal para viver e transmitir todo o poder que reservava.
Abocanhou aquele saco peludo bem no interior desconhecido de alguém que fazia uma faculdade conhecida em uma cidade influente. Peter.
A sensação que correu pelo corpo do nosso herói foi indescritível, porém tentarei expressa-la aqui: o formigamento começou no saco, uma sensação de alegria terminou no saco e uma vontade de foder tudo pela frente se espalhou pelo seu corpo.
Peter se conteve. Por enquanto. (Tãn Tãn!)

7.5.07

O GRAMADO - PARTE FINAL


Ela corre em direção ao pequeno gato em cima do parapeito da sacada. Tarde demais. Bibuzo se joga e solta um grunhido estranho, que para os ouvidos atentos foi algo como “iuuuuuuuhuiiii”.
Raquel atolada naquele monte de merda que havia na sacada, cai de joelhos e chora. Rola na merda e berra “Porque?? Porque??”. Nesse momento em que rola no estrume, diversos pedaços (de estrume) entram pelos orifícios de seu corpo.
A convulsão domina o corpo de Raquel que treme no chão. Pára de tremer por um momento. Se caga toda e continua a tremer. O vômito acompanha uma enxurrada de merda que sai de seu cú, agora relativamente pequeno e apertado, se dilatada em um movimento brusco, a dor é imensa e o cheiro é tenebroso.
Depois de seis horas se debatendo no chão, o corpo daquela frágil mulher sucumbe aos pedidos da Senhora Morte. Raquel está morta. Bibuzo também. Morreu tragicamente depois de comprar papel higiênico no supermercado. Não descobriu o mistério por trás daquela fita k7 com sons estranhos. Morreu como uma perdedora. Alguém que realmente não merecia viver.
Mas alguém, do outro lado do mundo, que também havia ouvido uma cópia da fita k7, naquele exato momento descobriu todo o mistério que circulava essa lenda urbana.
Toshio entrou correndo na casa fétida e escura. “Nakimusha! Eu descobri! Finalmente poderemos nos curar dessa maldição.” Nakimusha estava pasmo. Sua caganeira havia sido tão violenta nos últimos dias, que não restava mais nem um pingo de água no seu corpo. Toshio estava quase na mesma situação.
“Toshio, explique-me como curar-nos-ei, explique-me ó sábio e iluminado Toshio-san”. Toshio olhou para Nakimusha duvidoso “Porque tá falando desse jeito? Acho que toda essa merda não te fez bem Naki. Bom, contarei o que descobri”.
Nakimusha se levantou “Antes preciso ir ao banheiro se me dá licença.”, “Que banheiro o que!!? Caga ai mesmo! Essa casa ta toda esmerdiada”. Nakimusha abaixa as calças “É verdade, perdoe-me ó sábio Toshio-san”. Solta um monte extraordinário de merda no meio da sala. Toshio nem se incomoda mais. “Prossiga”.
“Bem, é uma longa história. Tudo começou quando um casal de gays adotou um ornitorrinco, causando assim a fúria dos habitantes da região. Furiosos, numa linda noite iluminada de verão, o vilarejo roubou o pobre animal das mãos do casal. Levaram o bicho até um estúdio de rádio chamado ‘O Gramado’ e forçaram o ornitorrinco a entrar numa fita k7.”
Nakimusha olha com desrespeito a Toshio “Como assim? Colocar um animal numa fita k7? Isso não faz sentido Toshio!”.
“Faz sim! Por isso que a fita tem todos aqueles sons estranhos, é o ornitorrinco pedindo socorro.”
“Ta mas, o que tem haver toda essa caganeira que agente ta tendo?”
“Isso é porque o pobre animal via o casal de viados fazendo sexo, era uma começão de cú sem fim, a casa ficava toda cheia de merda. Isso mexeu com a cabeça da criatura, sendo assim sua maldição!”
“Que história tosca Toshio, mas enfim, como fazemos para todo esse sofrimento acabar?”
“Tudo foi uma obra muito bem articulada. O grande foco que devemos ter é no estúdio que o animal foi levado, o tal de ‘O Gramado’. É aí que está toda a chave da cura. Mas o mais interessante eu ainda não contei, o fato mais surpreendente e impressionante, que nos renderá milhões com essa história fenomenal, que sairá em todos os jornais, o motivo crucial disso tudo estar acontecendo e ser algo tão complexo e fenomenalmente inters...”
Nesse momento Toshio foi morto sem saber o que havia ocorrido. Na verdade toda a raça humana foi destruída por um imenso meteoro formado de merda de um ser não identificado. O meteoro se colidiu com o planeta Terra que virou pó.
A única pessoal que teve tempo de ter uma reação foi Nakimusha. Que ao perceber que nunca saberia o que Toshio tinha para falar, soltou um peidinho de nada que o fez borrar a cueca.

.FIM