Doberval era viciado em heroína (“era” porque já morreu, morrerá no decorrer desta história absolutamente fantástica). Sua preferida era a mulher maravilha. Gostava também da Xena, das meninas super poderosas, da mulher baleia, da capitã caverna, da Super-girl, da Elektra e da Potranca Alada.
Gastava todo seu dinheiro em gibis, percorria todos os sebos e bancas da cidade e enquanto não possuísse todos os gibis e periféricos de suas heroínas, Doberval não sossegava.
Muitas vezes o dinheiro de seu trabalho, que consistia em revender alguns gibis raros, não era suficiente para sustentar o seu vício. Apesar de morar na rua, Doberval visitava constantemente a casa de seus pais para roubar dinheiro, sua mãe nunca negava ajuda financeira.
Uns dias atrás, Doberval encontrava-se em um estado deplorável, soubera do lançamento do novo gibi especial da mulher maravilha e ficou eufórico para consegui-lo. Quando estava próximo de sua heroína tão querida, Doberval ficava muitas vezes agressivo, eufórico, com as pupilas dilatadas, sentia um prazer intenso e espasmos musculares.
Roubou todos os gibis que viu pela frente, saiu correndo com cerca de 1000 exemplares. Desengonçado, Doberval tropeçou no buraco e caiu de cabeça no chão.
Sem nenhuma ambulância disponível no momento, sem nenhuma vaga em nenhum hospital, devido à urgência, Doberval foi mandado para uma clínica veterinária.
Ficou na clínica durante oito meses se reabilitando, tendo consciência que seu vício na heroína maravilhosa era extremamente desnecessário e nocivo a sua saúde física e mental.
Ao sair da clínica, Doberval recaiu. Roubou mais 1000 exemplares de gibis e recaiu no mesmo buraco que já havia caído. Dessa vez nem a clínica o quis de volta. Doberval apodreceu nos becos sujos da cidade, definhando a cada dia. Com uma magreza assustadora, Doberval pereceu.
Gastava todo seu dinheiro em gibis, percorria todos os sebos e bancas da cidade e enquanto não possuísse todos os gibis e periféricos de suas heroínas, Doberval não sossegava.
Muitas vezes o dinheiro de seu trabalho, que consistia em revender alguns gibis raros, não era suficiente para sustentar o seu vício. Apesar de morar na rua, Doberval visitava constantemente a casa de seus pais para roubar dinheiro, sua mãe nunca negava ajuda financeira.
Uns dias atrás, Doberval encontrava-se em um estado deplorável, soubera do lançamento do novo gibi especial da mulher maravilha e ficou eufórico para consegui-lo. Quando estava próximo de sua heroína tão querida, Doberval ficava muitas vezes agressivo, eufórico, com as pupilas dilatadas, sentia um prazer intenso e espasmos musculares.
Roubou todos os gibis que viu pela frente, saiu correndo com cerca de 1000 exemplares. Desengonçado, Doberval tropeçou no buraco e caiu de cabeça no chão.
Sem nenhuma ambulância disponível no momento, sem nenhuma vaga em nenhum hospital, devido à urgência, Doberval foi mandado para uma clínica veterinária.
Ficou na clínica durante oito meses se reabilitando, tendo consciência que seu vício na heroína maravilhosa era extremamente desnecessário e nocivo a sua saúde física e mental.
Ao sair da clínica, Doberval recaiu. Roubou mais 1000 exemplares de gibis e recaiu no mesmo buraco que já havia caído. Dessa vez nem a clínica o quis de volta. Doberval apodreceu nos becos sujos da cidade, definhando a cada dia. Com uma magreza assustadora, Doberval pereceu.
2 comentários:
Onde que tu arranja essas fotos? hahaha :P
Cara, me chamaram atenção pra uma coisa... O viciado começa se chamando Doberval e termina sendo chamado de Dorival... Isso é efeito do vício também? haha
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